29.Você não vai fugir de mim mais uma vez

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Lucas

        Eu não iria deixar ela ir embora daquele jeito, as coisas mão tinham que ser apenas como Melyssa queria. Ela não ia fugir de mim mais uma vez. Dessa vez eu não ia deixar. As coisas não tinham que ser somente quando ele queria infelizmente hoje ela não iria me manipular

― Mell, volta aqui. ― Chamei indo atrás dela puxando-a pelo braço e a trazendo de volta para dentro de casa.

― Lucas a nossa conversa já acabou, eu não tenho mais nada para fazer aqui.
― Não. A nossa conversa ainda não acabou. ― Peguei seu rosto entre minhas mãos e a beijei. Eu queria fazer ela sentir, já que ela não queria ouvir o que eu tinha para falar.

        Beijar seus lábios foi como ser reanimado de uma parada cardíaca. Sentir novamente vida correr entre minhas veias. Meu corpo ainda lembrava-se de como era ser beijado por Mell. Bastava um beijo seu para tudo voltar a fazer sentido.

Beijei sua boca, seu rosto, pescoço e todos os lugares que eu podia beijar no momento. Eu queria senti-la com meus lábios.

― Eu quero você. Eu quero ficar com você, quero poder te beijar, quero poder te tocar sem receio, em cada centímetro do seu corpo, quero poder ter o seu cheiro na minha pele, quero poder te chamar de minha novamente. Quero assima de tudo poder te amar como sempre te amei. ― fitei seus olhos verdes dos quais senti uma enorme falta. ― Você entende isso Mell?

Ela sorriu, o riso do qual sempre amei e do qual me fez sentir em casa novamente.

― Eu te amo. ― beijei-lhe a ponta do nariz com ternura. Eu gritaria para o mundo o quanto a amava se ela quisesse.

        Vi em seu olhar que ela também me queria. Talvez por medo ou qualquer outra coisa ela tentava se afastar, mas agora eu não deixaria mais isso acontecer. Eu a queria pra mim e daria um jeito disso acontecer. A suspendi e ela logo prendeu suas pernas na volta de minha cintura. Minha mente dizia que eu tinha que afasta-la por causa de Lívia, mas meu corpo a queria cada vez mais perto, eu a queria impossivelmente mais perto de mim. Quando seus lábios quentes tocaram meu pescoço, minha respiração falhou e meu estomago gelou.  

        Minhas mãos subiram por suas costas enquanto eu a levava para o quarto. A deitei gentilmente sobre a cama me deitando por cima dela. Minhas mãos desceram por sua nuca e vi quando ela se arrepiou afastando seus lábios dos meus e me olhando nos olhos. Nós dois respirávamos tão ofegantes que parecia que tínhamos corrido quilômetros.

― Eu quero você. ― sussurrou envolvendo seus braços em volta do meu pescoço e me puxando para mais um beijo.

        Desci minhas mãos até sua cintura e comecei a suspender sua blusa. Beijei sua barriga nua e cada vez que minha boca tocava em alguma parte de sua pele ela se contraia. Seu peito subia e descia em uma respiração irregular.

        Tirei seu sutiã vermelho e cobri seus seios com beijos, subindo pelo seu pescoço até chegar a sua boca novamente. Suas mãos seguraram firme a barra da minha camisa, da qual ela tirou agilmente. O toque da pele dela contra a minha me fez ofegar de desejo. Eu não queria perder mais tempo naquela tortura, suas mãos procuravam pelo botão da minha calça jeans que ela abriu rapidamente. Admirei ela deitada na cama enquanto tirei a calça e voltei para beija-la. Beijando seu pescoço, sua barriga, seu ventre e abrindo a bermuda que ela usava, tirando com cuidado e continuando o beijo por sua coxa, indo até o seu pé. Ela me puxou girando seu corpo por cima do meu e ficando por cima de mim, me beijando com calma, as mãos não pararam nenhum segundo. Assim como a boca, ela sabia exatamente onde tocar, onde beijar.

        A satisfação veio em ondas, primeiro a dela, depois a minha.

― Ninguém vai te amar como eu te amo Mell. Sabe por quê? ― não esperei ela responder. ― Porque eu te amo por suas pequenas coisas. Eu te amo quando você ri das coisas bobas que eu falo. Te amo pelo seu cheiro, pelo jeito que você sorrir quando sonha e por todos os outros motivos que possam existir. São essas pequenas coisas que me fazem amar você Mell. ― Confessei tudo e confessaria mais se houvesse.

O que acharam da reação do Lucas???

Lembranças - CONCLUÍDO (SEM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora