Jamia Nestor

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Todos os anos, aumentava minha cota de livros. Eles são uma fonte imensurável de conhecimento e informação, e eu claro, não queria ficar para trás.

Jamia também quis vir comigo, já queria comprar alguns romances.

A livraria era simples, estilo antigo. Prateleiras de madeira envernizada, poeira e um gato preguisoço que não dava a mínima para quem pasava.

Eu gostava dos livros pesados e de capa grossa. Dava um ar clássico e antigo. E vocês sabem... Adoro uma coisa velha.
[Rev2022: jesus jskajwhs kkkkkkk]

A responsável pela livraria era a senhora Briget Brunet. E não era à toa que o lugar era chamado de B.B Books.

— Eu não venho aqui desde o colegial, sabia? — Jamia falou, com Madame Bovary em um de seus braços.

Eu sempre tive o costume de ir naquela livraria. Mas com o trabalho, passei a evitar muitos locais públicos.
[Rev2022: esse Frank é quase um sociopata, e eu em 2016 achando q tava arrasando nesse personagem sombrio]

— Faz um tempo que não venho por aqui também. Aqui nós podemos encontrar qualquer tipo de livro.

Desde toda a baboseira de Nicholas Sparks à livros de Wicca.

— Você realmente quer ler essa história? — Perguntei desafiador.

— O que, acha que eu não consigo ler uma historinha quente? — Ela indagou brincalhona.
[Rev2022: argh, Jamia, plmrdds]

— Você sabe que esse livro foi um escândalo no século dezoito. Onde já se viu? Fazer sexo numa carruagem em pleno movimento pela cidade?!
[Rev2022: detalhe: eu nunca li esse livro kkkllkkkkkkk]

— O que tem, as pessoas não fazem sexo em carros hoje? — Ela riu. — Esse livro não chega aos pés de os Contos do Marquês de Sade.

— Mas ambas têm conteúdo sexual. Leitura erótica queima os neurônios, Jam.
[Rev2022: tá ai uma coisa q a pseudoautora de 2022 aqui concorda.]

— Se você está dizendo...

Fomos até o caixa. A senhorinha nos perguntou se não queríamos mais nada, e eu disse que não. Jamia olhava insistentemente para o lado de fora.

Ela deu algumas notas de dólares para Brunet, mas seus olhos não saíam da vidraça que dava visão para o lado de fora.

— O que há de errado lá fora? — Perguntei tentando achar algo.

— Nada. É que pensei ter visto alguém conhecido...

Eu sabia que não era só isso.
[Rev2022: claro, o cara é um super humano q sempre sabe qualquer coisa]

— Sei. — Respondi intrigado. — Bem vamos então?

— Não! — Ela clamou. Arregalava os olhos e respirava fundo.

A senhora Brunet entrou numa salinha detrás do balcão do caixa.

Então, começaram os tiros.

A vidraça se estilhaçou, livros caiam no chão, e nos agachamos. Empunhei minha arma, e a correria lá fora causava pânico total.

As pessoas unca entendem que o mais seguro em um tiroteio é se deitarem ao chão. É quase igual gritar socorro em um estupro. Ninguém vai vir. Mas se gritar fogo, com certeza virá alguem, ou várias pessoas ajudarem.

Eu tinha medo de atirar e pegar em algum inocente. Havia muita correria lá fora, e pelo intervalo de tempo em que os tiros eram dados, sem via de dúvidas o atirador estava usando uma metralhadora.

Drowning Lessons (Em Revisão) || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora