Drowning Lessons (Em Revisão) || Frerard ||

Abnegação

Nota: olaaaaaa pessoaalllll. Sentiram minha falta? Bem acabei de terminar de escrever esse cap. E sim é a última lemon. Será que é a última do casal? Veremosssss. Recomendo que antes de ler[pra quem está lendo do celular ] baixem moonlight sonata e coloquem para repetir. Eu diria que essa é a música de DL, pois é a que eu sempre escuto como preliminar para escrever. P quem está lendo do PC [o que acho difícil ] só jogar no youtube e deixar rolar...

- Você tem certeza da sua decisão? - Watson perguntou.

-Absolutamente.

Andei pela sala, sentindo aquele olhar pousando sobre mim. Só conseguia pensar em Gerard e no quanto sentiria sua falta.

- Você nunca arquivou um caso... - Ele voltou a se sentar na cadeira. Parecia que ele estava sabendo administrar sua raiva.

-É...

Era frustrante? Sim. Mas o que eu poderia fazer? Não tinha o meu flagrante, não tinha mais minha sanidade. Não tinha nada. Sempre fui muito firme nas minhas decisões e minha consciência estava tranquila por saber que não cheguei àquela conclusão por causa de Gerard.

Oh sim, Gerard.

-Como vai você e o Gerard? Ele não te manipulou para que tomasse essa decisão, não foi?

Eu não entendia porque as pessoas costumavam pensar o pior dele sempre. Mas que implicância era aquela com Gerard? Ninguém fazia noção do quanto ele era grande e cheio de paixão por dentro... Não era alguém convencional, mas era exatamente isso que o tornava inegavelmente incrível.

-Não Watson, ele não me manipulou. - Olhei para a mesa me recordando da primeira vez que o beijei. - E não tem "eu e Gerard" - Menti. E bonito.

Tinha eu e Gerard sim. Tinha eu e Gerard em Jersey, em Portugal e no Brasil. Estávamos em todos os lugares. Aqui, ali. Nunca existiria casal igual a nós dois. Mas claro, eu, o babaca medroso, tinha que me precaver.

Para ser sincero, eu morria de medo de não dar certo. Se eu tivesse a autoestima de Gerard, estaria com ele em cima de uma cama naquele instante, dizendo que iria ficar ali para sempre, não olhando para a cara lambida de Watson.

-Tenho minhas dúvidas sobre ele. Queria saber quem ele é e te dizer para cair de boca. - Zombou. - Mas se não conheço o terreno, não recomendo pisar nele.

Ah Watson, meu bom amigo. Suas palavras teriam muito peso... Quando...

-Watson... - O olhei diretamente nos olhos. - Você me conhece há anos, não? - Pousei a mão sobre a mesa. Ele inclinou a cabeça um pouco para a esquerda analisando meu rosto e esperando que eu continuasse. - Acha que depois que eu entrei no Green Palace, fui meio que, mudando com o tempo?

Ele pareceu juntar todos os fatos e acontecimentos. Espremeu os olhos e certamente sabia que eu estava inseguro.

-Infelizmente, Frank. Você mudou e de certa forma, não foi para melhor.

Eu não fazia ideia do quanto eu tinha pessoas boas e sinceras ao meu redor. Depois de Alex, Watson era o mais realista. Ele sempre gostou de jogar as coisas na cara dos outros, seja como crítica construtiva ou não.

-Sabe, depois de... Não sei, acho que quatro meses lá dentro, senti como se minha cabeça estivesse vazia. Como se eu não conseguisse interpretar sequer um texto... E...

Ele me interrompeu:

-Você ficou burro.

Eu não diria algo assim, mas decerto esse era o termo correto.