Capítulo 47.

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- Estamos voltando para São Paulo. - Eu disse com a voz baixa.

-O que? Não estão não! Fica aqui, por favor.

- Não posso, por mais que eu tenha aprendido a gostar daqui. Mesmo que eu tenha passado pouco tempo me divertindo e mais tempo em uma cama de hospital. - dei risada,mas ninguém me acompanhou

- Mas eu não quero ficar longe de você, logo agora... E as nossas conversas?

- Você não vai ficar longe de mim, porque você vai para São Paulo comigo. Se quiser, é claro.

- Óbvio que quero. - Seu olhar abaixou no mesmo instante. - Mas eu não posso. Não posso deixar o Jean aqui.

- Estou indo para Miami amanhã meu amor, tenho alguns assuntos a tratar lá.

- Então se for assim... Eu vou. - Correu e me abraçou. - Que horas estamos indo?

- Agora!

Depois de estar tudo arrumado, pronto para sairmos, Bruna pede um minuto a sós com Jean. Eu e Felipe nos despedimos de Jean e fomos até a saída esperar pela Bruna.

- A Bruna tá demorando, vou chamar ela. - Reclamou depois de ter passado um tempo.

- Não, Fe. Espera.

- Já se passaram vinte minutos, Sophia. Desculpa, mas não vou esperar mais não.

- Okay. Deixa que eu chamo, então.

Abri a porta da frente e não acreditei no que estava vendo. A Bruna e o Jean estavam se beijando. Jean apertava a Bruna e ela pelo jeito estava amando. Eles se beijavam com vontade e Bruna sempre parava e sorria.

- Bru.. Vamos perder o avião.

Bruna e o Jean se soltaram na hora. O Jean começou a rir e a Bruna ficou muito vermelha.

- Você precisa ir, Bru - Jean disse rindo.

- Tô quase desistindo.

- Eu adoraria que fosse comigo, mas além de ser perigoso, não vou poder te dar a atenção que merece.
Vai com a Sophia agora, e no mês que vem te levo comigo. Combinado?

- Combinado. - Deu um beijo na boca do Jean, que respondeu carinhosamente e saiu rapidamente para fora.

- Tchau, Jean. - Eu disse rindo e balançando a cabeça.

- Tchau irmãzinha. - riu e abaixou a cabeça. - Boa viagem.

Saí e fechei a porta, e seguimos para a saída do alemão, onde o táxi estava nos esperando.
Quando entramos no táxi, pedi a Bruna que sentasse ao meu lado atrás, e Felipe sentou na frente, com o taxista.

- O que foi aquilo? - Perguntei baixinho.

- Eu não sei.

- Vocês estão juntos ?

- Não, não estamos. Não foi a primeira vez, mas eu também acho que não vai ser a última. Depois a gente fala disso, pode ser ?

- Claro.

Quando José chegou, corri para abraça-lo. Nunca senti tanta falta dele como dessa vez. José cumprimentou Bruna, que foi bem simpática. E falou com o Felipe, que agradeceu por ele ter vindo.

- Carla já está lá?

- Já sim, e todos os outros também. Ela já está liderando tudo e está tudo em ordem.

- Ai que ótimo.

- Carla é o nome verdadeiro da sua mãe? Achei que era Eduarda.

- Não Bru, ela infelizmente não é minha mãe, mas é como se fosse. Foi ela e o José quem praticamente nos criaram.

- Acredite se quiser, a Sophia foi quem mais nos deu trabalho. - Todos nós rimos. - Vamos então? - José perguntou a Bruna e sorriu.

- Com certeza. Estou muito ansiosa para conhecer o palácio da Sophia.

- Então vai se decepcionar, porque não moro em nenhum palácio.

Quando chegamos no condomínio, e José apresentou seu crachá para podermos entrar, Bruna ficou olhando.

- Como é que o Jean conseguiu entrar aqui?

- Também me perguntei isso. - disse rindo.

Bruna foi observando todas as casas do condomínio, e vez ou outra ela abria a boca, não acreditando.

"PARA SEMPRE PARA SEMPRE"  [ REVISÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora