- Estamos voltando para São Paulo. - Eu disse com a voz baixa.
-O que? Não estão não! Fica aqui, por favor.
- Não posso, por mais que eu tenha aprendido a gostar daqui. Mesmo que eu tenha passado pouco tempo me divertindo e mais tempo em uma cama de hospital. - dei risada,mas ninguém me acompanhou
- Mas eu não quero ficar longe de você, logo agora... E as nossas conversas?
- Você não vai ficar longe de mim, porque você vai para São Paulo comigo. Se quiser, é claro.
- Óbvio que quero. - Seu olhar abaixou no mesmo instante. - Mas eu não posso. Não posso deixar o Jean aqui.
- Estou indo para Miami amanhã meu amor, tenho alguns assuntos a tratar lá.
- Então se for assim... Eu vou. - Correu e me abraçou. - Que horas estamos indo?
- Agora!
Depois de estar tudo arrumado, pronto para sairmos, Bruna pede um minuto a sós com Jean. Eu e Felipe nos despedimos de Jean e fomos até a saída esperar pela Bruna.
- A Bruna tá demorando, vou chamar ela. - Reclamou depois de ter passado um tempo.
- Não, Fe. Espera.
- Já se passaram vinte minutos, Sophia. Desculpa, mas não vou esperar mais não.
- Okay. Deixa que eu chamo, então.
Abri a porta da frente e não acreditei no que estava vendo. A Bruna e o Jean estavam se beijando. Jean apertava a Bruna e ela pelo jeito estava amando. Eles se beijavam com vontade e Bruna sempre parava e sorria.
- Bru.. Vamos perder o avião.
Bruna e o Jean se soltaram na hora. O Jean começou a rir e a Bruna ficou muito vermelha.
- Você precisa ir, Bru - Jean disse rindo.
- Tô quase desistindo.
- Eu adoraria que fosse comigo, mas além de ser perigoso, não vou poder te dar a atenção que merece.
Vai com a Sophia agora, e no mês que vem te levo comigo. Combinado?- Combinado. - Deu um beijo na boca do Jean, que respondeu carinhosamente e saiu rapidamente para fora.
- Tchau, Jean. - Eu disse rindo e balançando a cabeça.
- Tchau irmãzinha. - riu e abaixou a cabeça. - Boa viagem.
Saí e fechei a porta, e seguimos para a saída do alemão, onde o táxi estava nos esperando.
Quando entramos no táxi, pedi a Bruna que sentasse ao meu lado atrás, e Felipe sentou na frente, com o taxista.- O que foi aquilo? - Perguntei baixinho.
- Eu não sei.
- Vocês estão juntos ?
- Não, não estamos. Não foi a primeira vez, mas eu também acho que não vai ser a última. Depois a gente fala disso, pode ser ?
- Claro.
Quando José chegou, corri para abraça-lo. Nunca senti tanta falta dele como dessa vez. José cumprimentou Bruna, que foi bem simpática. E falou com o Felipe, que agradeceu por ele ter vindo.
- Carla já está lá?
- Já sim, e todos os outros também. Ela já está liderando tudo e está tudo em ordem.
- Ai que ótimo.
- Carla é o nome verdadeiro da sua mãe? Achei que era Eduarda.
- Não Bru, ela infelizmente não é minha mãe, mas é como se fosse. Foi ela e o José quem praticamente nos criaram.
- Acredite se quiser, a Sophia foi quem mais nos deu trabalho. - Todos nós rimos. - Vamos então? - José perguntou a Bruna e sorriu.
- Com certeza. Estou muito ansiosa para conhecer o palácio da Sophia.
- Então vai se decepcionar, porque não moro em nenhum palácio.
Quando chegamos no condomínio, e José apresentou seu crachá para podermos entrar, Bruna ficou olhando.
- Como é que o Jean conseguiu entrar aqui?
- Também me perguntei isso. - disse rindo.
Bruna foi observando todas as casas do condomínio, e vez ou outra ela abria a boca, não acreditando.
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"PARA SEMPRE PARA SEMPRE" [ REVISÃO ]
RomanceTodas as regras são infligidas e todos os tabus quebrados por um único motivo: Sophia e Felipe se apaixonam. Perfeito seria se simplesmente fosse uma paixão de adolescentes, e na verdade é, se não contarmos o fato de serem irmãos.