Capítulo 44.

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- Me desculpa?

- Por qual motivo?

- Por não estar te dando a atenção que você merece.

- Fe, isso não é verdade. Não vou dizer que a gente está junto como antes, mas você está aqui.

- Mas eu sinto sua falta. Sinto falta de brincar com você, de sair com você... Prometo que vou dar um jeito, tá bom?

- Tá bom meu amor. 

Deitei Felipe na cama e deitei por cima dele. Ficamos nos beijando por um tempão, mas nada além disso. As vezes Felipe apertava minha bunda, meu seio, mas nada que chegasse a ser picante.

Depois de um tempo deitados alí, escuto barulho na porta. Bruna estava batendo e chamando por mim.

- Sophia. - Gritou e repetiu algumas vezes.

- Oi Bru? - Disse ao abrir a porta.

- Vamos no mercado comigo? Não gosto de ir sozinha e o Jean ta jogando video game lá na sala e não sai de la.

Escutei barulho na cama, e vi Felipe se levantar correndo. Tinha certeza de que ele havia escutado a palavra Vídeo Game.

- Vai com ela meu amor. - Me deu um beijo - Agora, se me dão licença, senhoritas. Meu melhor amigo me espera.

Concordei que iria com a Bruna, e disse que eu ia trocar de roupa.  Ela entrou no quarto comigo e me ajudou a escolher, e no final, coloquei um short curto desfiado, um AllStar, e uma camiseta do Felipe, que eu amava.

Quando estávamos saindo, encontramos os meninos na sala jogando videogame. Os dois nem piscavam.

- Estou indo, Fe.

- Tá bom meu amor... Ué, essa camiseta é minha.

- Ficou linda em mim, não é?

- Eu acho que eu me ferrei. - Felipe disse rindo.

- Bem feito, ninguém mandou querer namorar a própria irmã. Quando você não namora ela, você pode bater nela, não é pirralha? - Jean disse olhando para a Bruna.

- Nem vem, Jean. - Sorriu. - Pegou minha mão e me puxou para fora.

Quando chegamos no mercado, fiquei meio perdida, eu nunca havia feito compras de coisas para a casa na minha vida, então foi tudo muito diferente. Eu disse a Bruna que cada uma de nós pagaríamos metade do valor final, e ela aceitou. Fomos pensando e comprando, mas realmente nos acabamos quando chegou nas prateleiras de doces.

- Isso vai dar para o mês todo! - disse impressionada.

- Eu aposto que não dura uma semana. Até aparece que você não conhece o Jean.

Quando acabamos, nosso carrinho estava lotado. Bruna chegou e encostou o carrinho dentro de uma porta.

- Casa do Playboy.

- Beleza patroinha.

- Não vamos levar? - perguntei perdida

- Eles vão entregar.  Você nunca fez uma compra?

- Assim não.

- Aí meu Deus, eu me esqueçi quem você é. Sophia Muniz, a Princesinha .

- Princesinha? Não sabia que tinha virado princesa. Sendo assim, curve se diante da sua majestade. - Caímos na risada.

Continuamos andando a caminho de casa, até que um menino chamou por Bruna. O menino até que era bem bonito. Branquinho, tatuado, alto, e tinha o cabelo preto.

- Amiga, eu quero muito ir lá. Vem comigo?

- Ai, me desculpa, mas eu não vou. Vai você, eu vou embora, nem tá longe, olha alí. - Aprontei para nossa casa.

- Tudo bem, Obrigada linda. Não vou demorar. - Me deu um beijo e saiu.

Continuei andando a caminho de casa, que não estava longe. Fui de vagar e observando o lugar até que senti alguém puxar com força meu cabelo e me jogar no chão.

Quando me vi no chão, quase não consegui enxergar nada, apenas três meninas que me bateram até eu desmaiar. A única coisa que eu me lembro foi da voz da Bruna gritando do fundo "Sophia!" , " Vai chamar o PlayBoy, agora!".

"PARA SEMPRE PARA SEMPRE"  [ REVISÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora