- Eu já pesquisei uma vez e vi coisas tão absurdas que nunca mais quis ver de novo.
- E a sua amiga? Alice, não é?
- Acho que ela não é mais minha amiga.
- Porque?
- Porque ela está andando com a menina que era nossa inimiga. Mas não é culpa dela, eu tive que sumir por um tempo depois que eu apanhei do Lucas.
- Eu sinto muito, Sophia.
- Não tem problema... Olha, não estou pedindo para sermos melhores amigas, mas pelo menos que haja respeito entre nós. Eu não vou me meter na sua vida a não ser que você me peça, eu prometo.
- De boa.
- Obrigada. - Sorri. - Boa noite, Bruna.
Eu estava abrindo a porta para sair do quarto quando a Bruna me chama.
- Sophia?
- Oi?
- O que veio fazer aqui?
- Provar pra você que não sou uma garotinha fútil. E eu não tenho muitas pessoas na minha vida, então as que estão e as que aparecem, preciso fazer com que gostem de mim.
- Não aqui no meu quarto. - Riu. - No Alemão.
- Meu pai nos obrigou.
- Porque que seus pais não ficam em casa?
- Eu não sei. Meu pai é chanceler, chegou no cargo mais alto que a carreira militar pode oferecer. Temos dinheiro para nunca trabalhar, mas eles não param, e consequentemente nunca estão em casa, talvez pela quantidade de responsabilidades.
- E sua mãe?
- Ela o acompanha em tudo.
- E como é sua casa? Não tem regras?
- Tem regras sim. - ri - Eu posso fazer o que eu quiser, mas não posso sair do condomínio por causa do perigo.
- E veio pro Alemão?
- Eu também não entendi nada.
Ficamos conversando por um bom tempo. Bruna provavelmente deixou aquela ideia que tinha de mim de lado e começou a fazer várias perguntas sobre mim.
- Bruna, o papo está ótimo, mas preciso voltar, o Felipe deve estar sentindo minha falta.
- Claro, são quatro horas da manhã, já está na hora mesmo. - Riu.
- Muito obrigada por não me bater por ter invadido seu quarto de repente.
- Eu não te agradeceria, mas obrigada por vir falar comigo.
- Eu adorei. - Sorri. Boa noite Bruna.
- Boa noite, Sophia.
Quando voltei ao quarto, me deitei ao lado de Felipe e fiquei olhando para ele. Seu peito subia e descia calmamente. Seu cabelo úmido brilhava com o pouco de luz que a lua refletia, e sua pele estava branca e fantasmagórica. Coloquei minhas unhas em seus cabelos e comecei a fazer um cafuné, e tomei um susto quando as mãos dele envolveram minha cintura e me puxaram para si.
Meus seios encostaram bruscamente em seu peito e minha boca chegou a encostar na sua.
Comecei a beija-lo, mesmo dormindo. Dei várias mordiscadinhas em seus lábios. Minha boca passou pela sua várias vezes puxando e fazendo pressão. Felipe me puxou mais para si e começou a me beijar com muito desejo. Enfiou a mão dentro do meu baby doll e tirou meios seios para fora e no mesmo instante começou a aperta- los com força. - Confesso que amei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
"PARA SEMPRE PARA SEMPRE" [ REVISÃO ]
RomansaTodas as regras são infligidas e todos os tabus quebrados por um único motivo: Sophia e Felipe se apaixonam. Perfeito seria se simplesmente fosse uma paixão de adolescentes, e na verdade é, se não contarmos o fato de serem irmãos.