Capítulo 41.

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- Eu já pesquisei uma vez e vi coisas tão absurdas que nunca mais quis ver de novo. 

- E a sua amiga? Alice, não é?

- Acho que ela não é mais minha amiga.

- Porque?

- Porque ela está andando com a menina que era nossa inimiga. Mas não é culpa dela, eu tive que sumir por um tempo depois que eu apanhei do Lucas.

- Eu sinto muito, Sophia.

- Não tem problema... Olha, não estou pedindo para sermos melhores amigas, mas pelo menos que haja respeito entre nós. Eu não vou me meter na sua vida a não ser que você me peça, eu prometo.

- De boa.

- Obrigada. - Sorri. - Boa noite, Bruna.

Eu estava abrindo a porta para sair do quarto quando a Bruna me chama.

- Sophia?

- Oi?

- O que veio fazer aqui?

- Provar pra você que não sou uma garotinha fútil. E eu não tenho muitas pessoas na minha vida, então as que estão e as que aparecem, preciso fazer com que gostem de mim.

- Não aqui no meu quarto. - Riu. - No Alemão.

- Meu pai nos obrigou.

- Porque que seus pais não ficam em casa?

- Eu não sei. Meu pai é chanceler, chegou no cargo mais alto que a carreira militar pode oferecer. Temos dinheiro para nunca trabalhar, mas eles não param, e consequentemente nunca estão em casa, talvez pela quantidade de responsabilidades.

- E sua mãe?

- Ela o acompanha em tudo.

- E como é sua casa? Não tem regras?

- Tem regras sim. - ri - Eu posso fazer o que eu quiser, mas não posso sair do condomínio por causa do perigo.

- E veio pro Alemão?

- Eu também não entendi nada.

Ficamos conversando por um bom tempo. Bruna provavelmente deixou aquela ideia que tinha de mim de lado e começou a fazer várias perguntas sobre mim.

- Bruna, o papo está ótimo, mas preciso voltar, o Felipe deve estar sentindo minha falta.

- Claro, são quatro horas da manhã, já está na hora mesmo. - Riu.

- Muito obrigada por não me bater por ter invadido seu quarto de repente.

- Eu não te agradeceria, mas obrigada por vir falar comigo.

- Eu adorei. - Sorri. Boa noite Bruna.

- Boa noite, Sophia.

Quando voltei ao quarto, me deitei ao lado de Felipe e fiquei olhando para ele. Seu peito subia e descia calmamente. Seu cabelo úmido brilhava com o pouco de luz que a lua refletia, e sua pele estava branca e fantasmagórica. Coloquei minhas unhas em seus cabelos e comecei a fazer um cafuné, e tomei um susto quando as mãos dele envolveram minha cintura e me puxaram para si. 
Meus seios encostaram bruscamente em seu peito e minha boca chegou a encostar na sua.
Comecei a beija-lo, mesmo dormindo. Dei várias mordiscadinhas em seus lábios. Minha boca passou pela sua várias vezes puxando e fazendo pressão. Felipe me puxou mais para si e começou a me beijar com muito desejo. Enfiou a mão dentro do meu baby doll e tirou meios seios para fora e no mesmo instante começou a aperta- los com força. - Confesso que amei.

"PARA SEMPRE PARA SEMPRE"  [ REVISÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora