Capítulo 14.

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- Baixinha, vamos sai... - Parou de falar quando me viu. - Desculpa eu devia ter batido.

- Tudo bem, sem problemas, eu me troco no closet geralmente, você não sabia. Porque está me olhando assim? O que foi, está feio, não é ? - me observei novamente

- Ao contrário. Você está linda demais - sorriu

- Obrigada - Sorri de volta sem jeito. - Vamos à praia?

- Pode ser, vou me arrumar. - saiu animado.

Felipe saiu do meu quarto e eu fui terminar de arrumar as coisas para podermos ir. Quando terminei de arrumar tudo, fui até o quarto do Felipe para ver se ele já estava pronto.

- Felipe? - Chamei sentada em sua cama.

- Oi? Espera ai. - gritou dentro do closet.

Deitei em sua cama e fiquei esperando. Quando ele saiu, fiquei boquiaberta, ele estava lindo demais com uma bermuda preta e uma camiseta branca.

- Como eu estou?

- Gostoso - Corei ao dizer isso em voz alta

- Fala sério, Sophia - Começou a rir.

- Não é grande coisa, mas dá para o gasto - Ri e tentei disfarçar meu grande deslize.

- Para de inveja, eu sei que estou lindo.  - Disse e nós rimos.

Fomos até a praia, e por ser uma praia privada haviam poucas pessoas por lá. Pessoas que não estavam nem um pouco preocupadas com quem lá estaria ou com qualquer outra coisa a não ser descansar ou fugir do barulho do mundo e dos negócios.
Chegamos no quiosque e alugamos duas cadeiras e um guarda-sol, e em alguns segundos tudo já havia sido montado. As duas cadeiras montadas eram de madeira, mas hiper confortáveis, pois eram cobertas com almofadas acolchoadas e macias, apenas com uma leve camada de plástico por cima para que a água não penetrasse. O guarda-sol era grande e azul escuro e realmente nos protegia do sol.
Tirei minha camiseta e meu short, ficando somente de biquíni. Passei o protetor solar por todo o meu corpo e me deitei. Felipe tirou a bermuda jeans ficando somente com o short preto de jogar futebol, mas não a camiseta, e também deitou.

- Lindo aqui, não é? - sorriu

- É sim, incrível. Sei que moramos em frente a uma praia, mas infelizmente é sempre superlotada e nunca poderemos ir. - disse desapontada e com raiva do meu super poder em estragar tudo.

- infelizmente não mesmo, mas mesmo assim estou feliz. Aqui, com essa brisa, essa vista, essa calma e principalmente com você. - sorriu e depositou em minha bochecha um beijo.

- Eu também estou - Sorri realmente feliz. - Vou entrar um pouquinho. - Disse me levantando e saindo sem direção a água.

Andei até o mar e mergulhei na primeira onde grande o suficiente que eu vi.  Olhei para Felipe e ele sorriu de volta para mim e o chamei. Observei quando ele tirou sua camiseta e veio em minha direção com o maior sorriso do mundo. Observei o modo em que ele caminhava e como seus olhos brilhavam quando chegou até mim.
Fiquei paralisada, e senti uma coisa estranha dentro de mim quando Felipe me abraçou. Não sabia o que era, mas sabia que não era bom. De qualquer maneira, resolvi tirar esse pensamento da minha cabeça e me divertir. Joguei água em Felipe que riu e revidou no mesmo instante.

- Ah Sophia... Vou te matar - Disse limpando os olhos quando atirei água em seu rosto.

- Duvido, você me ama muito para me matar ou me fazer qualquer mal. - sorri e atirei novamente água em seu rosto.

- Não é que você tem razão? Droga!  - Disse com uma voz engraçada. - Mas agora eu pego você.  - disse correndo atrás de mim.

- Você não vai conseguir me pegar. - Saí correndo e dando muita risada ao mesmo tempo, o que me fazia perder um pouco da força mas estava um pouco longe dele então conseguia fugir antes dele conseguir me pegar.

- Sophia, espera, estou com dor. - Gritou com desespero e apoiando a mão na cabeça.

- O que houve ? Disse enquanto estava  cheguando correndo o mais rápido possível de onde eu estava.

- Minha cabeça, está doendo demais, não sei o que houve, começou de repente.

- Vamos sair, vem. - Peguei Felipe pelas mãos e tentei puxar ele para fora da água mas percebi um ar de riso em seu rosto e ao mesmo tempo soltei sua mão. - Você está mentindo ?

Vi Felipe começar a rir todo bobo e então tentei sair correndo mas ele me segurou pela cintura quando eu fui correr para fugir e me puxou para si, nos fazendo ficar frente a frente. Nós dois ficamos parados, olhando um para o outro e de repente Felipe começou a chegar mais perto e não tirava seus perfeitos olhos avelã dos meus e nem suas mãos da minha cintura, e quando a boca dele estava bem perto da minha, uma onda forte bateu em nós e assim nos separamos.

- Me desculpa. - foi se afastando.

- Não tem problema.

- É sério, desculpa, não sei o que deu em mim. - disse sem graça.

"PARA SEMPRE PARA SEMPRE"  [ REVISÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora