Capítulo XXI

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Carol narrando...

Sou melhor amiga da Lavínia desde que me conheço por gente, sempre a ajudei e ela sempre me ajudou, principalmente quando fui traída pelo meu ex namorado Miguel. Comecei a namorar ele com 13 anos, sim, super nova e no começo achava que o amava, mas nunca foi amor. Sempre fui muito carente por isso me entreguei tão fácil assim pra ele. Começamos a namorar e ele nunca me demonstrou tanto carinho, mas eu sempre achei que ele podia melhorar, mas isso não aconteceu. Depois de 8 meses de namoro, em uma festa descobri uma traição e por mais que eu era carente, coisa que eu não perdoou é traição. Terminei com ele no mesmo dia e ele jogou coisas na minha cara, disse que aquela não era a primeira traição, que só ficou comigo com pena e que eu era culpada pela perda de tempo que ele teve comigo.

No começo eu fiquei bem triste, por ele ter dito isso e então resolvi me fechar pra relacionamentos, de vez em quando eu fico com algum menino, mas é só uma ficada e nada mais pra eu não me apegar. Porém, o Marcos chegou na minha vida e estamos ficando ''sério'', não é um relacionamento nem nada, até porque não quero nada agora, mas é algo nosso, a gente se entende. Mas não posso e não quero ter sentimentos por ele.

- Ei, ta pensando no que? - Marcos pergunta me olhando curioso 

- Nada não 

- Ta com fome? 

- To e você? - ele assente

Hoje eu vim passar a tarde com o mesmo já que não tínhamos aula, ficamos deitados vendo filme e agora vamos sair pra comer, procuro uma roupa no seu guarda roupa, sim eu tenho roupa aqui. Me visto e espero o princeso se arrumar.

- Vamos gatinha? - depois de um ano ele aparece, parece que vai pra um casamento pra demorar tanto assim

- Graças a Deus né Marcos - digo e ele revira os olhos

- Pelo menos to lindo, não to? - diz se gabando 

- Não tá não, convencido! - digo e ele finge que nem ouviu

Decidimos ir comer um dogão, pra que algo melhor né? 

- Meu Deus, é muito esfomeada - ele diz quando o garçom mal coloca a comida na mesa e eu já começo a comer

- Eu to com fome, seu chato - digo rindo

- Ta bom gordinha - ele diz e eu mostro o dedo do meio pro mesmo

Depois de comer, ele foi me levar em casa. Durante o trajeto fomos ouvindo músicas e conversando sobre algumas coisas.

- Tá entregue - ele diz

- Muito obrigada! - digo dando um beijo em sua bochecha 

- Que beijo sem graça Carol! - exclamou e então fui dar um selinho no mesmo que pega na minha nuca e começa um beijo com língua, e eu? Não resisto, af.

Terminamos o beijo com vários selinhos e então eu entro pra casa.

- Mãe????

- To na cozinha - ela grita

- Boa noite, nossa tá tão arrumada assim. Vai sair é?

- Agora não posso nem me arrumar menina? 

- Que grossa, pode sim

- Brincadeira meu amor, vou sair com um cara que eu conheci num barzinho - ela diz 

- Juízo dona Fernanda 

- Já jantou? - assinto 

- Onde vocês vão? - pergunto

- Não sei, é surpresa - ela diz e eu ouço uma buzina

- Acho que ele chegou, bom jantar e juízo. Te amo - digo pra mesma que vem me dar um beijo na testa

- Eu também!

Vocês devem estar se perguntando, e o meu pai? Bom, eu não o conheço. Minha mãe me teve com apenas 16 anos e o meu pai não queria ter filho tão cedo, então ele fugiu deixando minha mãe sozinha. Nunca senti falta, minha mãe sempre cuidou de mim e me deu tudo que eu precisava, sou grata a ela por tudo.

Fernanda (mãe de Carol) - 31 anos

Fernanda (mãe de Carol) - 31 anos

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