Capítulo CXVI

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Carol narrando...

Encarei o Marcos brincando com a Victória e voltei a prestar atenção nas minhas amigas, que falavam sobre seus novos filhos. Todo mundo já me perguntou se eu gostaria de mais um, minha resposta é não, nunca planejei ou me vi sendo mãe, mas tô aqui. 

A Victória não foi planejada, até porque eu era muito nova na época, mas agora ela é uma das razões do meu sorriso mais sincero, assim como o Marcos. Eles me completam de uma forma incrível e eu já não me vejo sem eles, sou muito grata a Deus por ter colocado o Marcos na minha vida e junto dele, a Victória.

- Tá com fome gostosa? - senti o Marcos falando contra o meu pescoço e sorri.

- Tô não amor, cade a Vi? - perguntei.

- Tá com a Tracy. - respondeu sentando no meu colo.

- Sai, seu gordo. - respondi e ele gargalhou, sem sair do meu colo.

- Todas crianças puxam o saco da Tracy, não tem o que essa garota tem. - respondeu com ciúmes encarando a Tracy. - Ela vai ficar pra titia, me escuta.

- Chato. - resmunguei mordendo o ombro dele.

- A gente podia ir na piscina né? - perguntou e eu assenti vendo ele se levantar. - Mas olha que mulher, obrigado Deus.

- Palhaço. - falei rindo e ele segurou na minha cintura, me guiando até a piscina.

- Vem aqui amor. - me chamou e eu nadei pra mais perto dele. - Saudade.

- Ah é? - falei cruzando as pernas no quadril dele e o beijando.

- Que pouca vergonha crianças, fechem os olhos. - ouvi a Tracy gritando e olhei vendo as crianças rirem.

- Quando vamos casar? - Marcos perguntou me olhando e eu gargalhei.

- Nunca. - falei e ele fez bico. - Mentira, ainda tá cedo né?

- Verdade, mas sabe... a gente tem que casar logo. - ele falou - Lembra né? Sexo só depois do casamento.

- Mano, você é idiota. - falei rindo e ele riu. - Então vamos casar agora.

- Safada. - ele disse debochado e eu gargalhei abraçando ele. - Te amo, meu bem...

- Também me amo. - pisquei pra ele que gargalhou.

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- Boa noite Vi. - falei beijando sua cabeça.

- Boa noite, mamãe. - resmungou cansada e eu caminhei até a porta, onde havia uma foto dela e do Matheus. Saudades.

- Dormiu? - Marcos perguntou no corredor com a toalha enrolada na cintura e eu assenti. - Agora vamos matar a saudade.

- Sai. - comecei a correr.

- Para de ser imatura Carol. - falou bravo entrando no quarto. - Não quero mais também.

- Tá. - resmunguei tirando o biquíni e a roupa que eu vestia.

- Filha da puta, gostosa. - falou me jogando na cama e eu gargalhei, parei assim que senti a língua dele entrando em contato com a minha intimidade...

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