Capítulo CXIX

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Lavínia narrando...

Abri os olhos vendo a claridade bater contra o meu rosto e tentei levantar para fechar a cortina, mas o peso da perna do Gui em cima da minha, me impedia.

- Acorda. - chacoalhei ele que resmungou algo. - Guilherme!

- Chata pra caralho. - murmurou saindo de cima de mim e eu levantei indo até a janela. - Que vista.

Olhei pra baixo vendo que eu estava nua e lembrei da noite de ontem...

- Gente, levanta é hoje! - A Tracy entrou igual um furacão no quarto e eu me enrolei na cortina. - Vocês tem que se arrumar pra saberem o sexo do bebê.

- Tracy, ainda são 11:00 horas, isso aí só começa as 16:00. - Gui disse e ela revirou os olhos.

- O tempo passa voando e daqui a pouco já é 16:00. - Tracy disse e ia sair do quarto, mas antes virou pra nós. - Volto em algumas horas, se não estiverem prontos eu mato vocês.

- Tá bom, coisa chata. - falei e saí de trás da cortina assim que ela fechou a porta.

- Vamos voltar a dormir. - Guilherme disse me olhando enquanto eu pegava minha camisola no chão.

- Não, você conhece a Tracy. É capaz dela voltar pra matar a gente mesmo. - falei e ele riu. - Vou tomar banho.

- Vamos juntos. - ele disse se levantando e me empurrando pro chuveiro.

Tomamos um banho sem malícia, apenas conversando...

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- Tá gatona, amor. - Gui disse acariciando a minha barriga por cima do vestido e eu sorri. 

- Você também tá, gatinho. - falei e ele riu.

- Oi mamãe.

- Oi meu amor. - falei vendo o Bernardo entrar no quarto.

- Mamãe, eu já vou com a tia Tracy. - ele disse e eu assenti.

Meu celular começou a tocar e eu atendi vendo que era a minha mãe.

Ligação

- Oi mãe!

- Oi meu amor, é hoje né?

- Uhum, queria tanto a senhora lá. - falei sabendo que ela não iria por causa que ela continuava internada, mas estava bem melhor.

- Eu também, mas assim que você descobrir me liga. Estou ansiosa.

- Ligo sim mãe.

- Que dê tudo certo meu amor, eu te amo.

- Também mãe. - falei e ela desligou.

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- Como ela tá? - Gui perguntou.

- Melhorando, preciso visitar ela. - eu disse e ele assentiu.

- Já quer ir? - perguntou.

- Pode ser né?

- Uhum... - murmurou se levantando.

Caminhamos até o carro e assim que entrei coloquei uma música, pra animar mais esse dia. No caminho fomos conversando sobre possíveis nomes e sobre o sexo dos bebês.

A praia do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora