Capítulo XXX

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Lavínia narrando...

Eu e o Gui conversamos mais um pouco e depois decidimos aproveitar a festa, afinal, se fosse pra conversar a festa toda eu ficava em casa. Nos juntamos com o resto do grupo, Carol, Luíza, Marcos e Lucas e fomos aproveitar a festa. Nos divertimos muito e eu e as meninas dançamos muito na pista, neste momento estava eu, Carol e Luíza no centro da pista dançando e os meninos foram buscar bebida.

- Vamos lá pro carro que você vai ver - Carol cantou mexendo a bunda pra um lado e pro outro

- Dentro do carro, hoje vai ter putaria - Luíza cantou rebolando

- Senta, senta, senta, senta pra valer a pena - eu cantei jogando minha bunda pro alto e pra baixo

Senti duas mãos grandes me virarem e dei de cara com um menino que eu nunca tinha visto.

- Oi gata - ele disse sorrindo 

- Oi? - eu disse sem jeito

- Prazer sou o Victor - ele disse sorrindo, ele sorri demais, acho que dormiu com o bozo - E você é quem?

- Prazer Lavínia - eu disse ainda sem graça

- Namora? - ele me perguntou 

- Sim - uma voz respondeu por mim, olhei pra trás e vi o Gui. Victor olhou o Gui de cima a baixo ainda me segurando

- Hum, acho que você merece coisa melhor Lavínia - ele disse debochado e me apertando 

- Eu não acho - eu disse sorrindo falsa - Pode me soltar?

- Calma gatinha, vamos conversar - ele piscou pra mim e eu olhei pro Gui que estava com a cara fechada quase voando no menino

- Eu não quero conversar agora - eu disse já irritada - Me solta logo - eu disse e ele negou

- Cara solta ela que vai ser melhor pra ti - Gui disse e o Victor olhou pra ele debochado

- Não to afim de soltar ela não ta vendo? - ele disse e o Gui suspirou 

- Larga ela - ele disse puto - É melhor largar ela ou se não...

- Se não o que? - Victor disse desafiando - Eu só largo ela depois que ela me beijar  

- Eu não vou te beijar, seu nojento - fiz cara de nojo

- Vai sim - ele disse - Nem que eu tenha que te obrigar

Depois disso ele me soltou, não porque ele quis mas sim, porque o Gui tinha voado nele. Guilherme dava socos e batia com a cabeça dele no chão, eu estava em desespero e as pessoas já tinham parado pra ver, o Gui estava irreconhecível naquele momento, estava cego de raiva. 

- Gui para - eu toquei no braço dele e ele me empurrou. Ele continuou batendo no menino que já tava quase desmaiando e eu estava em pânico, Lucas e Marcos tentaram separar mas acabaram sendo empurrados pelo Gui.

Eu sabia que se ninguém fizesse ele parar, ele ia continuar sem se importar com as consequências, então eu me meti.

- Gui olha pra mim - eu disse puxando ele que novamente me empurrou - Guilherme olha pra mim, sou eu, a Lavínia. 

- Sai daqui - ele disse batendo no cara

- Guilherme já deu, o menino vai morrer - eu disse chorando e puxando ele - Vamos embora - eu disse e ele negou

- Ele queria te obrigar, te obrigar a beijar ele Lavínia, eu vou acabar com ele - ele disse com raiva, eu apenas cheguei perto dele e me joguei nele abraçando pra tentar fazer ele parar, depois de um tempo ele me abraçou fraco.

- Tá tudo bem agora, vamos pra casa - eu disse sussurrando em seu ouvido - Por favor

- Tudo bem - ele disse se levantando

Eu olhei pro tal Victor e ele nos olhava com raiva, ele tava todo machucado, não dava nem pra reconhecer direito. Fui pra frente da festa com o Gui e o pessoal veio atrás, comecei a chamar o Uber.

- Quer merda foi essa mano? - Marcos perguntou 

- Me deixa Marcos - Gui disse bravo

- Olha o que tu fez com o cara, tu destruiu ele - Lucas disse 

- Me deixa vocês dois - ele disse fechando o punho

- Tu acha que ta certo fazer isso? - Marcos disse - Tu quase matou ele porra!

Quando o Gui ia responder o Uber chegou.

- Quer que a gente vá amiga? - Luíza perguntou preocupada 

- Não precisa - eu disse

- E se ele te machucar? - Carol disse

- Ele não me machucaria - eu disse confiante, eu espero que não me machuque mesmo.

3/3

A praia do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora