A praia do amor

Epílogo

Lavínia narrando...

Cinco anos depois...

Cada passo até o altar era como se meu coração acelerasse cada vez mais. Eu estava com medo de cair, de fazer algo errado, mas eu só conseguia prestar atenção no meu homem, vestido de terno e dando seu melhor sorriso.

Na minha frente os dois niscos de gente caminhavam de mãos dadas, Mariela e Jonas. Ao meu lado, minha mãe me levava até o altar e eu apertava sua mão com força. No altar tínhamos também pessoas que fizeram parte de toda nossa história, nossos amigos. 

O caminho até lá era curto, mas parecia uma eternidade. Assim que cheguei minha mãe deu um beijo em minha testa e eu suspirei pegando na mão da pessoa que eu pretendo nunca mais soltar, o Guilherme.

- Você tá maravilhosa. - ele sussurrou no meu ouvido antes de nos virarmos para o padre. 

Ele começou a falar, mas eu só conseguia prestar atenção no mar, já que estamos casando na praia e lembrar de vários momentos que passamos, até chegar aqui.

Flashbacks on (vários flashbacks, de vários momentos)

O diretor começa o sorteio. 

Sinto que vou cair com alguém que não gosto, pois tenho muito azar. Me perco nos pensamentos até ouvir meu nome.

- Lavínia Souza, você irá fazer seu trabalho com Guilherme Santana. 

Ah não, tudo menos isso!

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Abro a porta e vejo o Guilherme.

- Gui? - chamo sua atenção.

- Eu não quero que ele volte. - diz e eu fico sem entender.

- Ele quem, Gui?

- Ele, ele voltou pra fazer da minha vida um inferno. - ele diz e eu percebo que o mesmo está bêbado. 

O levo até o banheiro e o ajudo a tomar um banho gelado. Em seguida o deito na cama e pego algo pra ele comer...

- Aqui pra você. - disse entrando no quarto e ele me olhou.

- Obrigado e desculpa o incômodo.

- Tudo bem, agora dorme um pouco. - falei saindo do quarto.

- Você, pode dormir comigo? - perguntou e eu sorri sem graça, me deitando junto dele.

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Nossos rostos estavam colados, ele segura em meu rosto e me encara. Eu podia sentir sua respiração muito próxima, no meu estômago as borboletas voavam e meu coração batia rapidamente. Seus olhos agora, encaravam a minha boca, eu não tinha certeza se queria e não sabia se era certo. Mas as vezes errar é bom né?

O beijo era quente, e sua mão estava em minha cintura me deixando mais próxima, nossas línguas brincavam de uma forma gostosa e ele sorriu durante o beijo...

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- Eu sempre vou lutar por nós, sempre vou tentar fazer dar certo e sempre vou cuidar de você. Lavínia, aceita namorar comigo?