Capítulo XXXV

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Lavínia narrando...

- Que quarto enorme - eu disse pulando na cama - Quero morar aqui

- Vem morar comigo então - ele disse

- Eu não, pensa no trabalho que é ter que acordar todo dia vendo a sua cara de morto - eu disse rindo e ele atacou o travesseiro em mim

- Quem vê pensa que tu acorda parecendo uma princesa - ele disse e eu dei língua 

- Eu sou uma princesa - eu disse rindo - Me trate como a princesa que eu sou

- Tá bom - ele me pegou no colo e caminhou comigo, e depois me soltou no chão - Pronto princesa

- Ai minha bunda - eu disse passando a mão na bunda e fingi que iria chorar 

- Meu Deus, não chora - ele disse rindo e vindo até mim

- Ai nossa, isso doeu - eu disse e ele me pegou no colo e me jogou na cama caindo por cima de mim - Sai seu gordo, vou morrer de falta de ar 

- Não sou gordo - ele disse rindo - Sou fitness 

- Meu Deus - eu disse rindo e batendo no mesmo - Sai seu viado

- Do que você me chamou? - ele perguntou ficando por cima de mim e me olhando - Em?

- De viado - eu disse e ele simplesmente atacou meus lábios 

Era um beijo de bom dia, um beijo carinhoso, com fogo e com paixão. Suas mãos passavam por todo meu corpo, explorando cada lugar, ele sugava minha língua com vontade e me apertava com força. Beijava meu pescoço e mordia o lóbulo da minha orelha. 

- Gui... - eu disse no meio do beijo

- Hum? 

- Tenho que ir pra casa, minha mãe deve estar preocupada - eu disse mas na verdade eu queria ficar ali pra sempre

- Tem certeza que quer ir agora?

- Uhum.. - eu disse enquanto ele deixava um chupão no meu pescoço - Vou chamar o Uber

- Tá - ele disse ainda me beijando

- Me deixa sair - eu disse rindo - Eu sei que você quer que eu fique - eu disse me gabando 

- Quero mesmo - ele disse beijando minha bochecha - Queria que você ficasse pra gente aproveitar o quarto

- Infelizmente não posso - eu disse empurrando o mesmo - Tenho realmente que ir, quem sabe um dia - eu disse piscando pro mesmo que riu negando

- Não me provoca - ele disse e eu me fiz de desentendida 

- Não to - eu disse rindo enquanto chamava o Uber 

- Vou ter que ficar sozinho aqui - ele disse fazendo beiço - Acho que vou chamar a recepcionista pra ficar comigo

- Chama pra tu ver - eu disse rindo

- Viu como tu tem ciúmes - ele disse se gabando 

- É coisa da sua cabeça isso - eu disse - Nunca vou ter ciúme de você 

- Nunca diga nunca - ele disse piscando

- Meu Uber ta vindo - eu disse - Quer esperar ele comigo?

- Vamos lá

Fomos esperar o Uber e quando passamos pela recepção a moça lá quase se jogou pra cima do Gui de novo, oh mulherzinha que não se toca. To com ciúmes mesmo, só não quero admitir pro Guilherme. Afinal não temos nada.

- Tchau gatinha - ele disse vindo me dar um selinho - Depois me liga

- Tchau bebê - eu disse - Ligo sim

Entrei no Uber e fui direto pra minha casa, durante o caminho eu fiquei pensando no quanto a vida do Gui vai mudar a partir de agora. Ele vai ter que sair da rotina e se tornar uma pessoa responsável, eu sei que ele vai conseguir passar por isso de cabeça erguida. Toda vida que eu lembrava do que o Gui me disse sobre a mãe, eu pensava no quão forte essa mulher foi, nunca desistiu do seu filho e acima de tudo educou ele muito bem, diferente do pai do Gui, que é arrogante e assustador.

3/5

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