Capítulo CVIII

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Tracy narrando...

- Ei, eu marquei uma consulta pra você - falei colocando a cabeça na porta do quarto da Lavínia

- Obrigada meu amor - respondeu sorrindo

- É daqui três dias - falei e ela assentiu - Eu quero ir junto ver meu afilhado ou afilhada 

- Tá bom gatinha - respondeu mandando um beijo no ar

- Tô saindo - falei e ela riu

- Vai sair com o boy é? - perguntou e eu assenti ouvindo o Bruno buzinando - Trás ele um dia aqui

- Eu não, ele é chato - falei e ela revirou os olhos

- Mais do que você, duvido - respondeu e eu mandei o dedo do meio pra ela - Vai lá, que ele não para de buzinar 

- Eu disse que ele é chato - murmurei descendo as escadas 

- Porra, que demora em desgraça - ele falou olhando pro nada

- Tá de tpm é? - falei e ele me ignorou - Se for pra me ignorar eu nem saio contigo 

- Sobe logo Tracy, na moral - falou suspirando 

- O que deu em? - perguntei e ele negou

- Nada 

- Dá pra se abrir comigo só um pouquinho? - falei dando um selinho nele que sorriu

- Não é nada po - respondeu e eu cruzei os braços fechando a cara - Fica brava não gatinha - falou pousando a mão na minha coxa e acariciando a mesma - Nada demais aconteceu...

- O que a gente vai fazer? - perguntei mudando de assunto

- Vou te levar pra conhecer minha mãe - falou e eu tentei conter o sorriso - Pode sorrir, sei que tu ta feliz 

- Eu não - falei sorrindo de lado - Por que vai me levar pra conhecer ela?

- Porque você é minha amiga colorida - respondeu e eu gargalhei 

- Eu sei que você me ama e quer me apresentar pra sua mãe, como o amor da sua vida - respondi e ele sorriu negando com a cabeça 

- Convencida 

- Se eu soubesse teria colocado uma roupa mais de santa - falei e ele riu - Nunca que ela vai gostar de mim assim

- Por que se importa tanto? - perguntou - Ela vai gostar de você, só seja você 

- Tudo bem - falei e ele riu apertando minha coxa 

- Depois nós vamos pra uma festa

- Achei que a gente ia ficar juntinho - falei fazendo bico e ele gargalhou 

- A gente ia, mas você tá toda gostosa - respondeu e eu sorri envergonhada 

- Então tá - falei rindo e ele voltou a prestar atenção no trânsito 

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- Como que eu tô? - perguntei ajeitando meu cabelo

- Tá linda Tracy, vamos logo - respondeu revirando os olhos

- Espero que ela goste de mim - murmurei nervosa

- Ela vai

- Oi, boa noite senhora - falei tremendo e o Bruno riu 

- Menina, como você quis meu filho? - perguntou e eu gargalhei 

- Poxa mãe - Bruno murmurou atrás de mim

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