36. O quinto vampiro demoníaco

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Peço perdão, de verdade, pela demora nas atualizações. Arrumei minha CPU, mas agora meu monitor está dando problema, e estou sem condições de comprar outro no momento. Por favor, entendam que a culpa não é minha :'(


Será que eles vão ficar bem? — perguntou Raylla.

— Claro que vão — respondeu Joe, determinado. — Eles sempre ficam.

O barco seguia em grande velocidade sentido a cadeia montanhosa que Preguiça chamara de região central do Reino dos Vampiros. Conforme o enorme castelo encravado no pico da montanha mais alta se aproximava, mais imponente ele parecia. O ambiente macabro era semelhante a um cenário de um filme de horror dos anos 60. Tudo parecia estar ficando ainda mais assustador.

— Fiquem bem, idiotas — disse Kelan num sussurro, observando Diogo e Natsuno se distanciando de maneira rápida. Eles haviam acabado de desferir seus golpes contra alguns morcegos que ameaçaram avançar contra o barco. A maior preocupação de Kelan, no entanto, não eram os monstrengos voadores.

Era o Pecado Capital que os liderava: a vampira demoníaca Inveja.


***

A minha maior preocupação era Inveja. Ela guinchava e nos fuzilava com um olhar assassino. Era difícil dizer se estava chorando ou berrando. Decidi que não poderia me descuidar, sobretudo porque desconhecia sobre suas habilidades.

— Matem eles! — gritou ela abruptamente, apontando seu dedo longo e magro na nossa direção.

Todos os morcegos vieram ao nosso encontro com suas bocas arreganhadas e cheias de presas. Não havia nenhuma brecha para fugir. O lado bom era que haviam deixado o barco de lado. O lado ruim era que não havia escapatória.

— Dio, o que nós vamos fazer?! — gritou Natsuno.

— Só ataque, Natsuno, sem parar! Punhos de fogo!

— Belo plano... Socos relâmpagos!

Nossos golpes acertaram a maioria dos morcegos, fazendo-os mudar o trajeto do voo. Tornamos a atacar, acertando os demais, obrigando-os a fazer o mesmo que seus companheiros.

— Isso não está ajudando em nada — disse Natsuno, arquejando. — E não conseguiremos manter o mesmo ritmo por muito tempo.

Sorri para Natsuno, que ficou sem entender.

— Então, maninho, vai dizer qual o plano? Ou vai ficar enrolando?

Expliquei para Natsuno que a princípio precisávamos focar em segurar os morcegos até o barco chegar ao outro lado, já que Preguiça mencionara que nem os vampiros demoníacos conseguiam pisar na região central do Reino dos Vampiros. Depois, correríamos para a floresta e daríamos um jeito de despistar Inveja e suas crias.

— Pensei que fosse algo mais, digamos, genial? — murmurou ele após a conclusão.

— Vai por mim, esse plano dará certo — garanti.

Continuamos atacando os morcegos. Vira-e-mexe eu olhava para o barco, que ficava cada vez mais distante devido à velocidade, até cada um dos meus amigos descer na outra margem.

A essa altura, Natsuno e eu já estávamos esgotados.

— Pronto — falei. — Para a floresta!

Caçador Herdeiro (5) - Fogo Traiçoeiro | COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora