38. Filme de terror

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Sei que estou demorando a postar, mas garanto que isso é passageiro. E quero aproveitar a oportunidade para fazer-lhes um apelo: que tal indicar Caçador Herdeiro para TRÊS amigos? Seria muito bom para a saga. Ah, e não se esqueçam de votar e comentar. É importante para mim! :)


Deveríamos ter trazido o Kai — disse Natsuno. — Ele tem umas baratinhas-robôs esquisitonas que poderiam pelo menos servir como um GPS.

— Baratinhas-robôs? — perguntou o sonolento Breno. — Como assim?

— O Kai é um nerd, e dos melhores! Ele criou um robô pequenino em forma de barata e instalou uma micro-câmera que dava imagem num notebook. Teve uma vez que eu fui sequestrado e...

— Shh! — fiz para Natsuno, pois acabara de ouvir uma espécie de baque a distância.

Todos ficamos atentos naquele corredor frio e silencioso. De repente...

BRRR-BOOOOOM!!!

Demos um sobressalto com o ribombo do relâmpago lá fora, que iluminou todo o corredor através das janelonas de vidro. O único que não se incomodou foi o Natsuno (por que será?). Raylla, Salatiel e Breno gritaram tão alto que me assustei muito mais com eles do que propriamente com a bendita explosão.

Todos suspiraram, traumatizados.

— Como diabos relampeia sendo que nem mesmo há nuvens no céu do Reino dos Vampiros? — reclamou Priscila.

— Talvez o Eslei saiba, já que ele ama Geografia e Ciências Sobre-humanas — respondeu Yago.

— Vamos, galera — falei. — Não temos muito tempo para conversar.

O que era verdade. A outra metade do esquadrão estava perdida pelo castelo e a única pista que tínhamos era o candeeiro de Orgulho, encontrado no final do corredor que optamos seguir. Por que seguimos justamente o corredor correto? Porque havia sido da direção leste que havíamos escutado o grito de pavor de alguém — parecia a voz do Joe.

Agora, pelo menos, além da lanterna do Yago, tínhamos outro meio de iluminação, já que os corredores do castelo eram iluminados somente em alguns trechos por castiçais nas paredes de pedra.

— O Dio está certo — disse Natsuno. — Cara, eu me sinto tão bem quando um relâmpago desse desce do céu! Mas, hã, vamos à procura — voltou-se a si, quando percebeu os olhares de intriga dos demais.

O corredor terminava numa escada que levava ao andar de cima. Conforme subíamos os degraus, maior se tornava a sensação ruim que eu vinha sentindo desde que saíra do elevador.

— Você poderia invocar o Billy, maninho — sugeriu Natsuno, relutante. — Ele pode... você sabe... farejar o grandão, ou o Guga...

— A região central do Reino dos Vampiros é protegida por aquele ritual, lembra? — falei meio frustrado. — Informação do Preguiça, e duvido que ele estivesse mentindo.

— Ah, é verdade...

— Mas logo, logo eu me recupero, aí poderei me transformar.

Coisa que eu queria evitar, pois o Modo Elementar exigia muita Energia Interna e, consequentemente, trazia enormes dores colaterais após a destransformação — e ficar inativo próximo a um Pecado Capital não era lá uma boa ideia.

— Aquilo são... armaduras? — estranhou Yago, assim que pisamos no novo corredor. Duas armaduras de ferro estavam postadas diante do que parecia ser uma porta.

— A primeira porta que encontramos nesse castelo — observou Priscila, enquanto acelerávamos os passos.

— Espero que leve a uma sala de descanso — ironizou Natsuno.

Caçador Herdeiro (5) - Fogo Traiçoeiro | COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora