M I R O T I C ↬ Sulay

|22| What Is Love

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Dizem que as pessoas bêbadas e sonolentas são as que dizem a verdade, e mesmo se não for, nada vai me tira a realização de ouvir meu Junmyeon me chamar de amor.

Mesmo suspeitando que ele, se quer, tenha notado isso.

Da mesma forma que noites atrás, não notou que me chamou enquanto dormia.

O que para mim é o suficiente, tanto que me fez achar que havia chegado o momento para lhe dar o último presente que comprei. E que por resolver esperar mais um pouco, acabei adiando e o deixando guardado dentro da bolsa.

Contudo, apenas posso dizer que o momento já chegou e eu apenas tenho que me preparar, e o preparar para isso, e como tal momento, deverá ter uma comemoração mais memorável do que nossa última sessão.

A qual, esgotou meu pequeno e desobediência submisso, tanto que, ao menos se mexeu quando me levantei da cama e o deixei dormindo.

Mas, apenas o deixarei dormir até que tomasse banho e fizesse algo para comer, já que temos um compromisso hoje.

Antes de vim para Seul, já sabia que o casamento de Sehun com o noivo seria fora da país, afinal, tanto no deles, quanto no meu país, casamento entre pessoas do mesmo sexo não é permitido, mas, isso não os impediu. E eu, mesmo ainda morando no meu país, já planejava comparecer a cerimônia, mas meus planos mudaram, simplesmente por não querer ir sem meu Junmyeon.

Sem ele, eu não pretendo ir a lugar algum.

Quando termino de prepara nosso café da manhã, volto para o quarto e o encontro todo torto na cama com a sua linda, e muita amada, bunda para cima.

Confesso que a atenção em dar um belo tapa nela é grande, mas tenho consciência do que fiz a ela a noite passada, e guardarei esse desejo para um momento mais apropriado.

- Príncipe.

O chamo puxando a coberta de vagar, pois, como uma criança, se Junmyeon não for acordado direito, passa o dia todo com a cara fechada.

E isso é culpa minha, por mais que diga que ele é mimado, ele não era assim quando o conheci, e tudo esse jeito manhoso, mesmo sabendo que era latente dentro dele, só veio a tona porquê eu o mimo demais.

Coisa que não pretendo parar.

Meu príncipe dos lábios doces merece - na maioria das vezes - todos os mimos do mundo.

Todavia, mimado como é, ele virou para o lado e cobriu a cabeça com o travesseiro.

Tirei o travesseiro de sua cabeça e o virei de barriga para cima, e antes mesmo que ele fizesse algo para tentar me ignorar, me abaixei e beijei com vontade seu pescoço deixando um lindo chupão nele.

- Meu deus.

Ele disse alarmado e digo que, um pouco assustado.

- Pode me chamar de senhor.

Sussurrei o ouvido dele, e como resposta, ele gemeu.

Eu saí de cima dele, e ele se sentou na cama todo descabelado e com os lábios inchados, como toda manhã quando acorda.

- Bom dia príncipe, vá se arrumar, temos que sair de casa em uma hora.

Lhe digo, e processando o que acabei de dizer, ele concorda, mas antes de sair da cama, se vira para mim, e me dá um selar nos lábios. - Bom dia, senhor.

Ele diz por fim, e se levanta da cama e vai para o banheiro.

Ao contrário do que teria feito, antes, que seria correr feito doido para o banheiro e se trancar lá dentro, e só abrir a porta, quando, seu achar, falasse que estava lindo.