|23| The Eve

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🐑

Eu sempre fiz questão de tudo em minha vida ser perfeitamente planejado e que nada fugisse do meu controle, e Junmyeon, foi o ponto fora dessa curva.

O único, inesperado e permanente ponto fora da curva.

O que significa que, não permitirei que ninguém se coloque entre ele e eu.

Absolutamente, ninguém.

Em especial, o facínora que acha que tem algum direito sobre meu homem.

Como dominador, tenho total direito de posse ao meu submisso. A maioria dos dominadores não toleram que outros tenham posse de seu submisso ou submissos, tanto que, muitos assim como eu, coloca essa condição nas cláusulas de contrato.

Da mesma forma que o submisso se entrega ao dominador, o dominador também, por assim dizer se entrega ao submisso, e para essa relação de troca dá realmente certo, é quase vital a não interferência de terceiros.

Isto é, em casos de dominação e submissão, como a que Junmyeon e eu temos.

E fora isso tudo, também sou namorado de Junmyeon, a quem devo cuidar, acima de tudo, até mesmo de meu submisso, e parte disso, no meu ver, inclui tirar algumas satisfações e deixar bem claro - mais do que deixei naquela noite na Yacht quando gentilmente ameacei quebrar os dois braços daquele patife caso não se retratasse com meu homem - sobre como se tratar em primeiro lugar homens comprometidos e qualquer outro, na posição de Junmyeon.

Mas devo admitir que, é mais por ser namorado dele, do que seu dominador que cacei o infeliz que ousou machuca-lo.

A pedido de Junmyeon, naquele dia, deixei as coisas como estavam, ao meu ver, ele de alguma forma achou que era culpado de algo, ou, algo que aquele dejeto de homem disse, fosse interferir na nossa relação.

E essa foi a única razão que me fez esperar as coisas esfriarem, mesmo sendo consumido pela raiva toda que olhava meu príncipe dos lábios doces com o braço enfaixado, ou quando vi sua carinha de assustado no meio daquela confusão na Yacht. Mas, a gota d'água foi o imbecil mandar rosas para meu homem.

Nada mais detestável que um homem que agride seu companheiro, ou ex no caso, independendo do sexo, e manda flores como forma de desculpas.

Rosas são uma expressão de amor, e não de omissão para um ato tão covarde.

Eu já estava atrás dele, tentando o achar, porém não podia pedir nenhum informação para Junmyeon, ao menos, mexer nas coisas dele, apesar de ter total liberdade para isso, assim como ele nas minhas, salvos quando compro algo para ele é tento, pelo menos, esperar para lhe dar, coisa que ele não respeita, o que posteriormente me faz o castigar. Fora isso, ele não mexe em nada.

Pensando bem, ele só mexe quando digo que não é para mexer, e acuso sua curiosidade.

Fora isso, respeitamos o espaço um do outro.

Contudo, tinha que achar o infeliz, então, por mais que não me orgulhe disso, usei Jeon Lisoo, fiz uma pergunta como quem não quer nada, e ela acabou falando o sobrenome do cretino.

Lee Seunjun.

Depois disso, não foi difícil para Choi o achar e me passar os dados.

Trabalha em uma empresa de construção civil, vive em festas, antes mesmo de ser pego no flagra pelo meu príncipe, dentre outras coisas que não me interessaram.

Mas que tinha uma especial que igual a minha, Junmyeon.

É interessante o quanto seus amigos podem falar quando saem para beber algo, como eu e Sehun a alguns dias, quando ele me disse sobre Seunjun está tentando voltar com Junmyeon, e insistia que tudo não passou de um mal entendido.

M I R O T I C   ↬ SulayOnde histórias criam vida. Descubra agora