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Como um jogo cruel do destino, algo que era belo, se torna feio, e todos os meus sentimentos sempre muitos bem controlados, entraram em um pandemônio infernal.
Para no corredor da nossa casa, algo que este apartamento sempre será, eu fiquei com a sua aliança na mão enquanto ele me deixava. Parte de mim queria ter corrido atrás dele, o segurado o prendendo em meus braços, a outra parte, a mais forte, estava estarrecida e não conseguia se mexer.
Me lembro perfeitamente da reação dele ao ganhar a sua aliança, de como sorriu nervoso, de como suas lágrimas caíram e de como desmaiou quase me fazer ter um ataque de preocupação. Naquele momento, o vi mais frágil do que normalmente via. Ele pode ser um homem feito, dono de si, como já demostrou muitas vezes, mas continua sendo a criatura mais frágil do mundo para mim, e que por ser tolo e fraco, perdi.
Após a saída de Junmyeon, todos os olhares voltaram-se para mim, cada um deles expressando a mesma pergunta: o que aconteceu?
Mas, como poderia explicar o que tinha acontecido se até ali propriamente falando, até eu não havia conseguido entender o que aconteceu, como falar para todos nossos amigos, seu pai, o que acabou de se suceder? Como dizer que ele havia me pegado no carro com outro?
E o que já estava pior, apenas declinou para algo que se quer posso denominar quando bateram na porta e eu, tolamente achando que era meu príncipe dos lábios doces que havia voltando, mesmo que fosse apenas para tentar me bater ou me xingar, algo que não fez, corri como havia corrida pelas escadas do prédio atrás dele novamente para abrir a porta.
Mas não era meu príncipe dos lábios doces, não era meu Junmyeon e sim, o causador de tudo.
- Podemos conversar?
- Eu não estou acreditando nisso.
Sem precisar olhar para trás, por saber exatamente de quem era essa voz, abaixei a cabeça e duas mãos pequenas me viraram.
Foi rápido, e por isso não tive nenhuma reação ao soco de Baekhyun deu em meu rosto, e mesmo se tivesse visto, também não evitaria.
Sehun correu em nossa direção e antes que o marido me batesse de novo, ou fizesse algo além disso, ele o agarrou por trás.
- Era dessa forma que você ia cuidar dele, seu cretino dos infernos? - Baekhyun disse berrando e se até ali, havia alguém que suponha o que estava acontecendo, o que havia acontecido, depois disso, as dúvidas acabaram.
- Me solta Sehun, deixa eu quebrar a cara dele! - Ele se virou para trás sendo puxando pelo marido ainda tentando se soltar - me solta Sehun, ou eu vou desconta em você!
Mesmo com a ameaça, Sehun segurou com mais força o marido e o puxou para direção da porta.
Sehun não disse, apenas me olhou de canto e saiu quase arrastando o marido, da mesma forma que Lisoo se levantou, e ao lado do senhor Kim, quem ao menos olhou na minha cara saiu, seguidos por Park que negou com a cabeça e Choi que apenas deu tchau fazendo um sinal para depois nos falarmos, fechando a porta atrás de si.
Que mesma fechada, ainda dava para ouvir os berros de Baekhyun do outro me xingando de todos os nomes possíveis.
Depois que todos se foram, e só Luo ficou, respirei fundo e olhei em volta.
Meu aniversário nunca foi uma data muito comemorada por mim, há anos não faço nada a respeito dele, tanto que enrolei Junmyeon para falar a data, o que eventualmente ele acabou descobrindo, ele sempre tira tudo o que quer de mim, e ele gosta de comemorar datas como está, hoje seria um dia especial para ele, apesar de ser meu dia como dizem. E agora, olhando tudo que ele fez, os balões, o bolo com velas em cima e com ovelhas, as comidas, tudo, vejo que mesmo sendo a minha intensão transformar esse dia para ele, a dele, foi que fosse especial para mim.
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M I R O T I C ↬ Sulay
Fanfiction[concluída] "Nunca mais amar, nunca mais me entregar". E essa é uma promessa que irei cumprir até o fim da minha vida. #1 Junmyeon 20.10.2018 - 10.012019 #1 Zhang 25.10.2018 #1 exofanfic 24.10.2019