M I R O T I C ↬ Sulay

|38| Monster

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Tudo está agora, aonde deveria estar. Eu estou de volta a minha casa, de volta para meu homem, de volta para minha vida.

Aos poucos, as coisas foram se encaixando novamente.

Depois que me recuperei da minha pequena falta de sentidos resultado do melhor orgasmo da minha, Yixing e eu fomos para a casa de Lisoo. Eu dirigindo o carro dela, e ele, o dele.

Em primeiro momento ao ver Yixing, Lisoo fechou a cara, mas depois que contamos tudo, a expressão dela se suavizou, e até ajudou a gente a arrumar minhas coisas para que levasse de volta para nossa.

O que deixou Yixing um pouco surpreso, o fazendo até fazer uma piada sem graça que pelo tanto de coisa que eu estava levando, teríamos que comprar um armário maior.

Depois de pegarmos minhas coisas, nos despedimos de Lisoo, fomos para o carro dele, porém, ao em vez de dirigir para nossa casa, Yixing fez o caminho até a casa do meu pai que, por ser sábado a noite, deveria estar lá.

Segundo Yixing, além da minha opinião a respeito dele, a respeito de tudo isso, a do meu pai, também era importante, pois, sabia o quanto meu pai é importante para mim, e como seria difícil para mim ter, de certa forma, algum conflito entre ambos.

Meu pai não disfarçou a face irritada quando abriu a porta de casa e nos viu juntos, viu Yixing, e menos ainda quando Yixing tentou se explicar, mas no fim conseguiu e tudo que meu pai fez foi chama-lo para uma conversa em seu escritório enquanto eu esperei na sala.

Ao sair de lá, nenhum dos dois disse uma palavra, e ao se despedirem, houve apenas um comprimento cordial, o que para mim é uma grande evolução.

Por mais que os dois não assumam, um morre de ciúmes do outro.

Voltei dirigindo meu carro para casa, agora que não preciso mais fugir de um encontro de Yixing, não haveria porque deixa-lo mais na casa do meu pai, mesmo que eu má vá utiliza-lo, já que meu namorado namorado faz questão de me levar para qualquer lado. E eu adoro isso, adoro esse cuidado, esse mimo.

Ao chegar na garagem do prédio, Yixing saiu do seu carro, e como sempre, esperou eu estacionar, e juntos fomos para nossa casa levando minhas coisas, que, como mencionado por Yixing, quase não coube em nosso armário, mas que com jeitinho, arrumamos tudo e fomos para nosso sofá namorar um pouco, afinal, passamos três meses longe um do outro.

Naquele sábado, Yixing acabou adormecendo no sofá com um braço em cima de mim, enquanto eu estava em cima dele, enquanto assistíamos um filme, o que não foi novidade, ele sempre dorme quando assisti algo com mais de dez minutos de duração. No entanto, eu fiquei ali lhe observando dormir com cabeça deitada por lado, boca berta e babinha no lado, e como ele estava lindo dormindo, como ele é lindo dormindo. Eu ainda me lembro a primeira vez que reparei esse detalhe, e cheguei a pensar que se tivesse conhecido ele antes de Seunjun, da minha promessa de nunca mais amar e me entregar, poderia ter me apaixonado por ele, coisa que já estava e ao menos tinha me dado conta, e como naquele dia, agora, distante, a beleza natural dele era a minha atenção. Yixing havia mudado um pouco desde aquela época para cá, seus cabelos estavam maiores, mas sem deixar de serem bem aparados, e como amo vê-los, estavam bagunçados. Eu me aconcheguei em cima de Yixing e olhei para o filme de uma mãozinha que matava as pessoas, e sinceramente, os efeitos especiais do filme explicavam o porquê Yixing havia dormindo, e seguindo o exemplo do meu namorado namorado e amor da minha curta vida, fechei os olhos e também dormi.

***

- Venho te buscar às seis horas.

Yixing diz ao parar o carro, como sempre, sem deixar margem para contestação com seu modo de falar, mas isso é algo que já me reacostumei, por assim dizer, nesses últimos dois meses depois de nossa reconciliação.