Capítulo 63 - Imparável

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Eu abro os meus tímidos olhos e vejo o rosto de Diego o observar o meu rosto com uma paixão no olhar que me escalda o coração. Os nossos olhos penetram-se e a minha timidez faz com que as minhas faces, que estavam quentes, aumentem o seu tom rosado. Ele segura o seu corpo com os joelhos e num braço. A sua mão aberta mima o meu rosto enquanto ele observa-a a deslizar pela minha pele. O silêncio mantêm-se e eu fico presa ao seu rosto, que observa o meu com tanto carinho. A sua mão move-se e encontra a os meus lábios, o seu polegar passeia por eles e, repentinamente, sinto um quente beijo. Para segurar o seu corpo, ele apoia-se com os dois cotovelos e mantem o seu corpo afastado do meu. Após um beijo cheio de desejo, ele rasteja o seu lábio inferior pelo meu pescoço e vai descendo enquanto deixa um rasto de pequenos beijos. Eu respiro fundo, fecho os meus olhos e deixo-me levar. A sua mão encontra a minha e, como sempre faz, ele cruza os seus dedos nos meus e estica o meu braço acima da minha cabeça, adoro a sua monotonia. A sua mão larga a minha e vai deslizando pelo meu braço até encontrar o meu ombro. Os seus lábios vão descendo pelo meu pescoço até encontrar o meu peito. "A vingança é um prato que se serve frio", mentira! A vingança do Diego serve-se quente enquanto envolve a sua língua á volta do meu mamilo e com a sua outra mão aperta o meu outro seio, com desejo. Um pequeno gemido sai da minha boca e as minha pernas começam a ficar irrequietas. Eu respiro fundo e suspiro enquanto ele atravessa com a sua língua a ponte que divide um seio do outro. Eu suspiro novamente e é impossível manter as minhas pernas quietas, são demasiadas sensações. Quando sinto os seus lábios a abandonarem o meu mamilo, a sua boa encontra a minha e de seguida sinto o seu respirar na minha orelha.

- Portas-te tão mal, Icegirl. – sussurra ao meu ouvido e de seguida puxa levemente a minha orelha, eu tento segurar as minhas pernas mas é difícil.

Eu tento responder mas eu só consigo respirar fundo. Os meus olhos mantem-se fechados mesmo quando oiço os seus passos reproduzindo sons ao pisar o chão do quarto, a minha vontade é abri-los. Resiste! Quando oiço os seus passos a aproximarem-se, o seu corpo volta para perto do meu algo me faz abrir os olhos.

- O que estás a fazer? – questionando observando-o a prender as minhas mãos junto á minha cabeça com o cordão de um robe branco.

- É difícil manter-te quieta, assim posso fazer o que quiser de ti - diz olhando para o nós que laça com os seus dedos. – Está apertado? – eu nego com a cabeça.

Quando ele termina de prender-me, leva o seu rosto em frente ao meu e passa a sua mão pelo meus olhos obrigando-os a fechar.

- Fecha-os ou vendo-te. – diz enquanto sinto a cama a afundar perto dos meus seios, provavelmente estará a apoiar-se com os cotovelos.

Amava poder sentir a sua pele na minha outra vez.

– Aproveita o momento e não lutes contra o que sentes. – sussurra-me ao ouvido. – Lembra-te da promessa que tens comigo. Sentes-te bem? – assinto com a cabeça.

Sem eu contar, ele deixa o seu corpo cair lentamente no meu e uma sensação fortíssima corre por mim. Eu deixo um suspiro sair pela minha boca, o meu peito sobe e desce rapidamente. O seu peito está colado ao meu e o seu duro desejo toca na minha barriga, o que me faz engolir em seco.

- Eu tenho tanta sede de ti. – diz um pouco ofegante o que significa que não fui só eu que acelerei com este contacto corporal. – Eu amava saber qual é o teu sabor. – diz enquanto beija o meu pescoço. – Mas não sei se estás pronta. – chupa a minha pele do pescoço e aposto que ficará marcado.

Eu não faço a mínima ideia do que ele está a falar, mas com o Diego sinto que estou pronta para enfrentar os meus pesadelos.

– Só saberemos se tentarmos. – diz descolando o seu corpo do meu e desce pela minha barriga beijando-a.

BETWEEN I - entre corpo e voz [Português De Portugal]Onde histórias criam vida. Descubra agora