Clara Wallker.
A música invade o lugar, estrondoso aos ouvidos de qualquer um amigo mas pra mim estava ótimo já era a terceira apresentação da noite e meu corpo estava exausto, eu estava a ponto de cair no chão e chorar e chorar até me desidratar e tentar morrer.
Saio do palco e viro outra dose já havia perdido as contas de quantas tinha sido, não conseguia ver tão lúcido a minha frente mas meu corpo estava dormente a dor, a minha garganta fechada aos meus pensamentos que só imploravam para Max não morrer, tudo em mim pedia pra me levar em seu lugar que eu merecia provavelmente morrer e ele não, ele era um cara legal que sofreu horrores por minha causa, não merecia morrer assim, não tão magoado.
Volto pro palco e meus pés se movem por pura luxúria automaticamente meu corpo se mexe, meus olhos se fecham e sinto meu corpo leve, todo a tensão se esvair e o relaxamento tomar conta de mim, a música começa acelera e quando piso no primeiro piso acabo me desequilibrando caindo mas ainda assim não paro, sinto algumas mãos em mim e logo depois sou puxada pra fora do palco e a última coisa eu vejo é seus cabelos longos em volta de mim.
Acordo com o cheiro de café e o sol invadindo todo o quarto, malditas cortinas coloco a mão no meu rosto tentando não ficar cega com toda essa claridade infernal que a manha trás olho ao redor e vejo que estou em meu quarto, a pergunta é como cheguei em meu quarto e quem estria fazendo café?
Me levanto e no momento que meus pés tocam o chão minhas pernas fraquejam e desejo voltar pra cama, me sento e esfrego os olhos.
-Nossa dessa vez você se superou Clara._ sussurro pra mim mesma e me levantou outra vez.
Caminho devagar desço as escadas e quando chego na sala vejo Alerrandro lendo um jornal. Faço uma careta e cogito subir novamente pro quarto e me fingir de morta pelos próximos meses.
-Se ficar tanto tempo parada pensando se vai descer ou não eu vou até ai.
Reviro os olhos e acabo de descer as escadas me jogando ao seu lado no sofá, dentre esse um ano que se passou Alerrandro e eu ficamos íntimos criamos um laço de amizade muito grande.
-Suponho que você seja o responsável por eue star em casa.
Ele me olha por cima dos óculos.
-Suponho que eu sou o responsável eu tenha trago você inteira sem ter sido estuprada pra casa.
-Foi tão ruim assim?
-Beber mas que seu corpo aguenta, subir me um palco praticamente nua com um lugar lotado de homens sedentos para por a mão em você e você desejando isso, parece ruim pra você?
Enrugo a testa e sei que dos limites eu havia passado a muito tempo.
-Quando chegou?
-Um pouco antes do seu show na boate, quando não te vi em casa soube onde te encontraria, soube do Max pelos jornais peguei o primeiro voo e quando cheguei você estava bem mais alegre que eu esperava, e sei que tudo isso poderia ter ido por água a baixo com seu showzinho vulgar ontem.
-Me desculpa.
-Quer extravasar sua raiva? Vou te colocar em uma aula de boxe e você pode socar o saco até desmaiar, mas não pode beber e sair por ai, chegamos até aqui pra você se entregar de bandeja pro seu ex louco.
-Só queria voltar e ter uma vida normal.
-Vida normal pra você é correr pro hospital e ficar velando ele?
-Alerrandro Jesus ele não está morto.
-Foi apenas modo de dizer Clara, se quer fazer isso eu cerco todo aquele hospital com seguranças, mas não quero que corra risco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Deliciosamente Fascinado.
RomanceNão tem hora nem dia, sem avisar o amor vem, dilacerando tudo por dentro, arrancando tudo de você. Rouba sua paz, muda sua rotina, vira sua vida do avesso, era assim que Maximiliano Lário's o empoderado e arrogante Deus do sexo e do controle se se...