P. O. V. FrankEu diria que estou nas nuvens. Eu vou ser pai, tipo, pai de um bebê, eu coloquei uma coisinha no Gerard e ela vai crescer e se tornar um bebê.
Gerard vai dar à luz ao meu filho ou filha, eu não consigo acreditar. Ao que parece ele não quer isso de jeito nenhum, então tive que comprar ele pelo menos até um tempo. Impossível alguém não querer ter o próprio filho por perto.
Eu disse que ele teria que ficar no meu apartamento e ele fez bico e bateu o pé, não cedi e ele acabou aceitando, tendo em conta que ele poderia ter um cartão de crédito e poderia entrar e sair do apartamento quando quisesse. Eu só quero ter certeza de que ele e meu bebê estão bem.
Volto pra casa e ele diz que precisa resolver algumas coisas antes, preciso me concentrar pra continuar meu trabalho. Eu não consigo parar de sorrir que nem um bobo.
(...)Dia cansativo e estressante, esses caras devem pensar que sou algum tipo de Deus pra resolver todos os problemas dessa empresa. Não importa, nada me abala, eu estou feliz demais pra isso.
Sorrio álacre e pego uma taça, sigo até a geladeira e pego o champanhe que esperava não tomar tão cedo devido à minha infelicidade dos últimos dias. Abro e despejo lentamente na taça, brindo sozinho e bebo comemorando a paternidade.
A campainha quase me faz derrubar a taça com o susto, coloco a taça na bancada e vou até a entrada abrindo. Sorrio encontrando o ômega que carrega meu bebê na barriga:— Gerard, que surpresa. — Digo e ele passa por mim.
— Bert saiu com os amigos chatos dele, eu não queria ficar sozinho. — Ele diz e fecho a porta seguindo ele.
Gerard usa uma calça jeans escura e um moleton super azul, ele segue direto pra minha cozinha e seus olhos brilham quando ele encontra o champanhe.
— Uau, champanhe caro. — Gerard diz animado e puxa a taça pra boca mas eu o impeço.
— Nada disso, temos um acordo. — Digo e bebo da taça sorrindo.
— Tem isso né? Droga, já não basta ficar vomitando sem motivo e meus peitos incharem como um silicone natural? — Ele vai até a sala de estar e se deita no grande sofá.
— Incharam? Posso ver? — Brinco e ele ri irônico.
— Quem sabe se eu estivesse bêbado, mas não, você resolveu que quer ser papai. — Ele revira os olhos e me sento ao seu lado colocando o braço atrás de seu pescoço. — E eu só fiz um teste, pode ter sido engano e eu estou bem são quanto à isso.
— Não não, eu sinto que ele está aí. — Digo olhando sua barriga e ele retira a grande blusa de moleton, revelando melhor visão de sua barriga graças à regata justa.
— Sei lá, eu gosto tanto da minha barriga não parecendo uma bola de futebol. — Ele deita no meu ombro e suspira. — Nunca mais vou roubar engomadinhos pra isso não acontecer novamente.
Rio. Gerard parece estar criando juízo, é estranho eu não saber quase nada sobre a família do pai do meu filho. Quando eu conversei com ele naquela noite no Omegas à Bordo, ele parecia uma pessoa completamente diferente, uma pessoa mais confiante? Não sei, talvez eu tenha mudado minha visão sobre ele depois de descobrir sobre a gravidez.
— Sabe, eu estava pensando e fiquei curioso. — Ele se ajeita no sofá e me fita fixamente. — Por que você estava lá no meu antigo serviço com cara de morte?
Sorrio. Gerard é um garoto curioso e observador.
— Bom, minha família meio que reagiu mal quanto à eu me assumir. Eu saí da minha cidade e deixei eles lá com raiva, eu realmente esperava que eles aceitassem. — Digo e ele assente ainda atento.
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It's My Baby - Frerard
FanfictionOnde Frank é um alfa que se assume gay pra família e por conta disso é rejeitado pela mesma. Ele acaba se mudando e resolve sair pra beber, Frank acaba encontrando um Ômega por quem se apaixona. Após abrigar ele e ser roubado pelo mesmo, encontra o...