Jeph's Come Back?

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      P. O. V. Frank

    Qualquer um que passar do lado de fora do carro vai notar que o automóvel balança pra cima e pra baixo, igual Gerard em cima de mim. Ajustei o banco da frente o deitando, Gerard mal espera eu me ajeitar e volta a cavalgar em mim. São os hormônios? A gravidez? Eu não sei, só sei que ele está insaciável e irresistível.
    Apoio as mãos no banco abaixo de nós enquanto levanto meu quadril em movimentos de vai e vem, ele morde os lábios me olhando fixamente enquanto apoia as mãos no meu abdômen. Gerard, o que você está fazendo comigo?
     Me inclino pra poder beijar sua boca mas ele se recusa, sorri presunçoso e balanço a cabeça negativamente. Você não está no comando, babe. Mudo minha posição deixando ele por baixo e seguro seu quadril abrindo suas pernas, me coloco lentamente dentro do ômega e ele geme manhoso me provocando e me puxando pra mais perto.
    Quem está no comando agora, hein?
     
   
   — Você, hm... Pode ir mais rápido? — Ele pergunta entre gemidos e sorrio.

    Acelero meus movimentos arrancando gemidos mais altos vindos dele, inclino meu corpo levando minha boca à seus mamilos e chupo lentamente provocando Gerard. Seus peitos estão até que grandes, é como uma garota entrando na adolescência.
    Sinto meu ápice se aproximar e meus gemidos aumentam um pouco o volume, assim como os de Gerard. Elvolvo minha mão em seu pênis bombeando na mesma velocidade que minhas estocadas, os gemidos agudos dele me fazem rapidamente gozar e brevemente ele faz o mesmo.
    Eu me deito ofegante no banco do passageiro e abaixo o mesmo, Gerard se vira pra mim e estende a mão.

    — Trezentos e cinquenta.

    — Ah, então você estava falando sério. — Rio e alcanço minha calça pegando minha carteira.

      Entrego o dinheiro e ele pega sorridente, não entendo o motivo de ele estar aqui e fazendo isso.

     — Podemos conversar agora? — Pergunto e ele assente. — Eu queria dizer que você estava certo sobre minha mãe, ela é bem insuportável.

      — Ah, isso é verdade. — Ele me interfere.

      — Mas ela é a minha mãe, sabe? Ela me carregou durante nove meses, cuidou de mim e eu tenho tudo isso graças a ela. — Digo olhando para o teto do carro. 

    Eu não sei como Gerard aceitou facilmente o fato de carregar o próprio filho e entregar à outra pessoa, o bebê que tem o seu DNA, o seu sangue.

       — Já se perguntou o real motivo de seus pais estarem aqui? Porque ninguém visita seu filho com cinco malas e escova de dentes. — Gerard diz e procura suas roupas pelo carro.

       — Eles não podem só me amar? Eu hein. — Me sento pegando minhas roupas. — E aliás, como consegue usar essa fio dental? — Pergunto e ele ri jogando minha camisa na minha cara.

       — Experiência, idiota.

     Voltamos pra casa. Entramos discretamente no apartamento e seguimos cada um para seu lado, Gerard concordou em ficar no outro quarto enquanto meus pais ficam aqui.

    (...)


    Um pesadelo me desperta, foi como o pesadelo do Shrek ao descobrir que seria pai. Eu não tenho dúvidas de que quero meu filho, mas as vezes eu penso em como deve ser difícil ser um pai solteiro, atenção dobrada. Esse pesadelo me fez lembrar de que marquei uma consulta pro Gerard e que ele vai ter que começar o pré-natal, quero que tudo fique perfeito para o bebê.
   Faço minhas higienes matinais e tomo banho pra ir trabalhar, hoje vai ser um dia cansativo.
    Ao sair, escuto um música alta vinda do quarto do ômega, dou de ombros e vou até a cozinha, onde encontro meus pais. Pego uma maçã:

It's My Baby - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora