P. O. V. Gerard
Bert como o maravilhoso escandaloso amigo que é, não podia deixar isso passar e planejou todo um “Chá de bebê” pra mim. Eu não concordei com essa odeia ridícula, mas se o pai quis, eu vou fazer o quê?Frank atende os convidados enquanto tento me esconder de toda aquela gente que nunca vi na minha vida, todos ficam me olhando e fofocando. Minha paciência tá no zero, não aguento mais a mãe do Frank dizendo o quanto eu tô gordo e novamente minha vontade de matar ela volta.
— Deveria fazer uma dieta nessa gravidez. Ah, e sabia que nas suas ultimas semanas você vai ter que comer menos? — Ela não só me enche a paciência, mas traz as suas amigas que ficam confirmando tudo o que ela diz.
— Que legal, mas eu não quero saber. — Sorrio forçado e saio da roda tóxica.
Se Frank pensa que eu vou fazer essas brincadeiras ridículas de gente grávida, ele tá muito enganado. Me sento em um canto mais isolado da festa e suspiro cansado e irritado, eu quero tomar uma ducha e dormir.
Vejo alguém se aproximar com um presente em mãos, rio não acreditando na sua cara de pau.
— Jeph, aposto que foi convidado pelo Bert. — Digo abrindo um sorriso. Finalmente alguém que eu conheça aqui.
— Digamos que foi isso mesmo. — Ele sorri me entregando o embrulho e coloco sobre o meu colo. — Parece entediado.
— Pareço? Droga, não sei disfarçar. — Brinco e ele se senta só meu lado.
— Não mata o Bert, mas ele acabou me falando sobre o trato, você é só a barriga de aluguel dele né? — Jeph parece mais animado ao declarar.
— É, logo eu vou ser livre de novo. Quem sabe a gente até bebe um vinho juntos? — Digo e rimos.
— A gente podia voltar naquela loja de máscaras e depois passar nesses lugares sem câmera, como nos velhos tempos. — Ele diz com seu sorriso sonhador, quase me contagiando. Suspiro quebrando nosso contato visual.
— As coisas mudaram, Jeph. — Digo e ele parece se decepcionar com a minha resposta.
Ficamos um pouco quietos e de repente Iero chega, aparentemente nervoso, provavelmente veio me encher com toda uma história de ser educado.— Gee? Jepha? O que tá fazendo aqui? — Ele pergunta cruzando os braços e o outro alfa se levanta.
— Seu decorador me convidou, ora. — Ele sorri. — E também, conheço Gerard há muito tempo, somos amigos.
— Ótimo, mas já pode ir embora. — Frank diz se aproximando e me levanto.
— De novo isso? — Pergunto já frustrado.
— Eu não vou embora não, então sugiro que vá receber seus convidados.
— Você vai sim, nem que eu te jogue lá fora.
— Parem! — Grito estressado e quando paro pra perceber, os convidados estão observando tudo. — Droga, eu não sou um objeto. Não me tratem como se eu fossem a propriedade de vocês.
Saio passando por todo mundo, essa droga de festa tinha que dar nisso. Entro em casa e subo até o meu quarto, encontrando milhares de presentes espalhados por ele. Não aguento mais isso, bebê aqui, bebê ali, Gerard não pode isso, tem que fazer aquilo. Eu me sinto sufocado, cinco meses nessa droga de estado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
It's My Baby - Frerard
FanfictionOnde Frank é um alfa que se assume gay pra família e por conta disso é rejeitado pela mesma. Ele acaba se mudando e resolve sair pra beber, Frank acaba encontrando um Ômega por quem se apaixona. Após abrigar ele e ser roubado pelo mesmo, encontra o...