Take care of us.

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 P. O. V. Gerard

   Saio do supermercado com a minha sacola de compras, um grupo de crianças passa por uma moça e derruba ela e as compras dela. Eles não ajudam e saem correndo, me aproximo ajudando ela a pegar as coisas.

    — Obrigada. — Ela me agradece, sinto o aroma de alfa dela.

    Após pegarmos tudo, nos levantamos.

    — Essas crianças são umas pestes. — Digo pegando a minha sacola.

    — Crianças são assim né. — Ela ri e olha o celular. — Droga, mais um casamento impecável. — Ela sussurra pra si mesma.

    — Trabalha com casamentos? — Pergunto surpreso.

    — Sim, eu costumava amar a minha profissão. Isso até conhecer alguns clientes. — Ela da de ombros sorrindo sem mostrar os dentes.

     — E por acaso... Você conhece algum Iero? Weekes? — Pergunto como quem não quer nada.

     — Uh, sim. Minha maior dor de cabeça ultimamente, Dallon é o cliente mais chato da história. — Ela diz e rio, falando tão abertamente de suas opiniões.

     — Ele é exigente?

     — Ele não aceita outro tom de branco se não for o que ele quer. — Ela diz e nós rimos. — Sério, não é exagero.

    Passamos a caminhar enquanto falamos sobre Dallon e acabo contando a minha posição, a moça que descubro se chamar Jamia me diz que odeia o noivo do Frank por ele ser muito estúpido. Frank está cego e pensa que aquele ômega é um anjo, mal ele sabe que ele usa uma máscara.

     Me despeço de Jamia e volto pra casa de Bert, entro e reviro os olhos ao interromper a pegação dos pombinhos.

    — Vocês prometeram. — Digo choroso indo para a cozinha e deixando a sacola lá.

    — Desculpa, mas é inevitável não querer beijar essa boca toda hora. — Bert diz ainda no colo de Quinn.

    — Queria estar assim com o alfa que eu gosto. — Murmuro pra mim mesmo. — Podem continuar, eu vou por quarto.

    Vou para o meu quartinho que antes era de hóspedes e tranco a porta me jogando na cama, grito contra o travesseiro e suspiro alto.

    Sinto saudades de estar com o Frank como um casal, saudades da intimidade que eu joguei fora. Antes eu podia beijar a qualquer momento, abraçar ele, tocar ele.

    Me viro pro teto e coloco as mãos sobre a minha barriga, lembrando do dia em que nós fizemos as meninas, foi tudo tão depressa. As mãos tatuadas eram firmes, seu olhar frio era tão excitante e seu jeito dominante era tão bom. Na minha mente as imagens de Frank me dominando, sua boca no meu pescoço me fazendo arrepiar com seus toques impróprios.

    Minhas mãos descem por até meu jeans, abro o botão e deslizo o zíper. Minha boca entreaberta respirando fraco enquanto o alfa preenche a minha mente, seu corpo, seus olhos. Desço a peça por entre as minhas pernas e jogo ela em qualquer canto do quarto. Acaricio minhas próprias coxas, imaginando sua voz me seduzindo com palavras obscenas.

     Levo meus dedos pra boca e chupo os lambuzando com minha saliva quente, desço eles até minha entrada e me penetro gemendo um pouco alto demais. Passo a entrar e sair com meus dedos em mim, tentando encontrar meu ponto sensível. Iero, Iero e Iero, minha mente com a voz dele, a imagem dele, oh, as mãos dele.

     Mordo o lábio com força ao que encontro minha próstata. Seria tão bom se fosse ele aqui, me possuindo daquela forma. Três dedos me penetrando enquanto meus gemidos chamam por Frank. Sinto meu limite chegar e continuo até me derramar sem ao menos ter me tocado pela frente.

It's My Baby - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora