P. O. V. GerardUma balada gay agitada é o melhor lugar pra se despedir da vida de solteiro, na verdade é até legal esses caras com o mínimo de roupas dançando sobre mim.
Meus amigos gritam enquanto os dois homens dançam sobre mim, um deles de repente aparece com uma garrafa de tequila e deita a minha cabeça no apoio da cadeira jogando o álcool direto na garganta. O outro balança minha cabeça me deixando um pouco tonto e sorridente demais, logo o da cueca de couro vermelha leva minha mão ao seu tanquinho.
Eu provável estou bem duro e todo mundo ta gritando, até mesmo Billie está animado, meu ex chefe costumava ser um chato.
— Dança pra ele! — Bert grita animado e o homem assente sentando no meu colo.
Meus olhos seguem a silhueta do homem e eu só consigo pensar em como eu quero voltar pra casa e dormir agarradinho com Frank.
Fico pensando, será que também estão se esfregando no meu noivo desse jeito também? Não acho que seja uma coisa legal né, tipo, olha pra esses caras e olha pra mim. Mas que droga de insegurança é essa, Gerard?
— Banheiro! — Me levanto retirando o gogoboy de cima de mim e forçando um sorriso ao me afastar até o banheiro.
Quando invento de ingerir álcool eu fico assim, todo sentimental e de pau duro. Eu me sinto cansado e feliz, eu agi como se estivesse em uma despedida de solteiro a vida inteira, não acho que isso seja necessário agora. Eu só quero ir pra casa e encontrar Frank, ligar para Donna e perguntar como estão meus pequenos. Eu quero a minha família.
(...)
Quando a noite e madrugada agitada toma um fim, eu finalmente sou liberado pra minha casa. Foi bem divertido na verdade, eu devo estar fedendo a bebida de tanto que derrubaram em mim.
Bert estava uma pilha de nervos por ter deixado a Cléo com uma babá, e sim, Cleo finalmente estava conosco e fizemos uma pequena — grande — festa em comemoração. Meus pequenos amaram ela e brincaram a tarde inteira, eu estou tão feliz por isso que parece que eu vou explodir com tudo isso.
Amanhã eu vou me casar. Serei Gerard Iero, isso soa bonito? Senhores Iero e não irmãos, é incrível.
Opto por caminhar até nossa casa, já que não fica tão longe. Bert ficou como o cara da carona, não queria incomodar ele de qualquer modo, sei que ele só queria chegar logo em casa e ver sua família, assim como eu. Passo a observar o céu da Califórnia, o céu está mais brilhante do que nunca.
Eu nem acredito que vou me casar mesmo, eu nunca pensei que fosse me casar com alguém e não por dinheiro, agora o dinheiro é o menos importante pra mim. Frankie e nossos filhos, se eu tiver eles comigo eu tenho tudo, não preciso de mais nada.
Finalmente chego em casa e retiro as chaves do bolso, eu consegui chegar levemente bêbado em casa então vou conseguir encontrar a chave entre as outras no molho. E tcharam, encontro e abro quase indo de encontro ao chão mas me pendurando na porta e rindo sozinho.
— Amor? — Grito risonho, nenhuma resposta.
As crianças estão com minha mãe, Frank disse que viria pra casa hoje após a sua despedida. Eu só espero não ter sido trocado por um gogoboy com um lindo traseiro.
Subo até o quarto e entro na suíte tomando um banho rápido, essa coisa de beber demais me deixa com tanto sono. Me seco e saio sem roupas indo diretamente ao closet do quarto, minhas roupas organizadas como se eu morasse aqui há muito tempo. Coloco apenas uma boxer e vou direto pra cama.
VOCÊ ESTÁ LENDO
It's My Baby - Frerard
FanfictionOnde Frank é um alfa que se assume gay pra família e por conta disso é rejeitado pela mesma. Ele acaba se mudando e resolve sair pra beber, Frank acaba encontrando um Ômega por quem se apaixona. Após abrigar ele e ser roubado pelo mesmo, encontra o...