Don't say bad words.

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P. O. V. Gerard

O café da manhã se torna mágico, a minha empolgação ao beber suco é gigante, e como de praxe os meninos notam.

- Então... Seus inibidores estão escondidos no meu quarto. - Bert pega um pedaço de bolo com um sorriso sacana no rosto.

- Eu não acredito, foi um plano? - Fico boquiaberto.

- Não se faça de inocente, você sabia do plano.

- Gente, que plano? - Quinn fica perdido e Bert e eu rimos.

- Gerard atrairia a presa pra cá enquanto saímos e atracaria com ele.

- Era pra mim conversar com ele, não "atracar". Mas mesmo assim, aquele sofá é mais confortável do que eu pensava. - Digo e o casal me olha com indignação.

- Poderia não ter nos contado. - Quinn volta a comer e rio.

Inesperadamente, nós escutamos batidas na porta e eu me proponho a atender, devido apenas ao meu bom humor.

Meu sorriso se desmancha ao ver o Dallon ali. Antes que eu pudesse dizer algo, sua mão acerta meu rosto em um tapa forte, fico sem saber como reagir e coloco a mão sentindo minha face arder.

- Você gostou de dormir com o meu noivo noite passada? - Sua voz sai em grande ironia.

- Do que você tá falando? - Tento desmentir o fato e ele ri cruzando os braços.

- Eu não sou idiota, você é mesmo uma vadia né. Roubando o marido dos outros. - Ele começa a gritar irritado e os vizinhos fofoqueiros começam a aparecer.

- Não tenho culpa se você não consegue segurar o seu noivo, qual foi, o chifre tá tão pesado assim? - Entro no seu joguinho.

Ele se aproxima furioso e Bert me puxa pra trás dele, ficando de frente com ele.

- O que vai fazer? Você não aceita a verdade? - Meu amigo diz encarando Dallon e o mesmo cerra os dentes.

- Sai da frente ou eu...

- Ou o quê? Vai me bater? - Bert o corta e ri, logo ficando sério. - Pois tente.

O ômega nervoso bate o pé como um touro raivoso e dá as costas, as pessoas continuam olhando curiosas e Bert caminha para o jardim.

- Tão olhando o quê? Seus curiosos, vão caçar o que fazer! - Ele grita e as pessoas voltam às suas residências quietas.

Ele se vira e sorri pra mim, Quinn fica boquiaberto ao meu lado. Se não fosse meu melhor pra me defender, eu teria cometido um pequeno crime.

- Quinn, você é um homem de sorte. - Digo e Bert pisca, entrando em casa.

(...)

Depois de discutir com meu chefe no telefone, eu decido que vou ver as minhas meninas. Afinal, Dallon não tem que querer nada.

Eu peço um taxi para casa do Frank, estou com saudades das minhas meninas e eu preciso ver elas, não consigo nem cogitar a ideia de deixar elas de novo, me dói ter que colocar isso nos meus planos.

Ter que ver o Dallon de novo é ruim, na verdade eu meio que odeio ele, mas infelizmente ele mora na mesma casa que as minhas filhas. Toco a campainha e escuto ela ecoar pela casa, logo um moço abre a porta, estão com mordomo agora?

- Seja bem vindo. - Ele me dá passagem e entro me sentindo importante. - O senhor Weekes não está em casa, mas o senhor Iero está.

- Perfeito. - Vou andando pela casa procurando por Fank e o empregado me diz que ele está no quarto com as meninas.

It's My Baby - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora