Your babies, only yours.

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    P. O. V. Frank

    É a minha segunda semana com as meninas e eu não ainda não consegui dormir por mais de três horas, são oito da manhã e elas choram desesperadas. Me levanto automaticamente e sigo de olhos fechados até o quarto delas, eu nunca pensei que ser pai fosse tão difícil.

   Eu sabia que bebês choravam toda hora, faziam necessidades toda hora, ficam doentes com facilidade, mas não sabia que duas bebês seria o dobro disso e mais dor de cabeça. Recebi uma licença paternidade que já está no final e eu ainda não me acostumei com tanta diarréia verde e catarro em meninas tão pequenas.

    Entrego a boneca que Bert fez à Cherry pra ela enquanto pego Lily e a troco. Logo faço o mesmo com Cherry e elas parecem se acalmar, escuto alguém bater na porta e instantaneamente eu me sinto mais aliviado, deve ser o Bert.

    Coloco Lily no berço e vou até a porta, abrindo e me deparando com o anjo das meninas.

     — Aposto que não tomou café ainda. — Bert diz com o café da manhã comprado nas mãos, rio assentindo e dou passagem.

     — Elas estão lá no quarto, estavam chorando e... — No mesmo instante uma delas começa a chorar, fazendo a outra chorar também e começa aquilo tudo de novo.

     — Pode deixar, faz as mamadeiras que eu acalmo elas. — Ele diz me entregando o café e a pequena caixa de croissant's.

    Bert tem me ajudado bastante nesses dias, sem ele a policia encontraria um corpo jogado em meio à gritos das meninas, e ele até traz o meu café da manhã as vezes. Não sei nem como agradecer por tudo que ele me fez, me ajudando todo dia com elas.

     Faço as mamadeiras das meninas e as levo para Bert, entrando no quarto enquanto minha cabeça agradece pelo silêncio no lugar. Ele colocou as duas juntas no mesmo berço e estava brincando com elas, acho que elas gostam da companhia uma da outra.

    — Aqui. — Chamo sua atenção, ele pega uma a mamadeira e volta pra perto do berço.

    — Conseguiu dormir hoje? — Pergunta colocando a mamadeira na cômoda e pegando a Cherry para me entregar.

    — Pouco, mas consegui. — Respondo colocando delicadamente a mamadeira na boca da Cherry. — Recebeu alguma mensagem do Gee?

    — Não, nenhum sinal. Ele não me atende e nem responde minhas mensagens. — Bert pega Lily e alimenta ela também.

     — Será que ele tá bem? — Pergunto e ele dá de ombros. — Acho que nunca mais vou ver ele.
   
     — Talvez ele só precise de um tempo, pra pensar sobre tudo que aconteceu, sobre vocês dois.

    — Só espero que ele não me odeie.

    Após terminarmos de dar de mamar para elas, tomo rapidamente o meu café da manhã, troco as roupinhas delas e dou o passeio diário com elas. O carrinho quase não desce no elevador de tão largo, eu preciso comprar uma casa agora que tenho duas filhas.

    Passeamos enquanto penso em Gerard, eu queria tanto que ele estivesse com a gente, que ele visse as meninas e segurasse elas. Mas as coisas infelizmente são diferentes, ele não quer nada disso e talvez nunca vai querer.

     (...)




    P. O. V. Gerard


      Termino meus exercícios diários e me olho no espelho, tentando enxergar músculos a mais e gorduras a menos em mim. Suspiro sem resultados, eu engordei bastante por causa de toda aquela comida da gravidez e eu ainda tô com fome, mas eu não quero ficar mais gordo.

It's My Baby - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora