FRANÇA, PARIS
VALENTINA MONTANARI
ATUALMENTE.
Paris. Um lugar tão belo, mas que infelizmente me fez vir até aqui por motivos horríveis.
Eu não sei exatamente o que vai acontecer, ou como isso vai acabar. Mas eu espero de verdade, que acabe bem para mim.
Olho no relógio e é por volta das 4:30 da madrugada, e estamos quase perto do endereço em que Giovanni me enviou. Minha mãe precisa está lá, e todo o plano que eu planejei precisa dá certo.
Meus homens vão entrar por todos os lados da casa, sei que será difícil porque provavelmente ele tem uma boa quantidade do lado dele também, mas eu vim para ganhar.
Desço do carro me reunindo aos seguranças. Todos esperando pelas minhas ordens.
— Esse é o momento em que eu pergunto a vocês se irão honrar o juramento feito no ritual de iniciação... Porque aqui, é matar ou morrer e sabemos que há uma grande chance de morrermos. Vocês estão dispostos? — pergunto olhando para cada um deles. Eu sei qual será a resposta, mas sempre é bom se certificar.
— Nascemos no sangue e morreremos no sangue senhora! — Todos, sem exceção, falam em uníssono. Sorrio com isso. Meu pai realmente fez um ótimo trabalho com cada um deles.
— Então vamos pegar um ratinho de esgoto família. — falo pegando minha metralhadora em cima do carro e entrando novamente neste.
Agora as coisas vão ficar interessantes.
Quando os quatro carros atravessam os portões da casa de Vitali, posso ver que tem muitos homens ao redor, olho para meus homens assim que desço dando o sinal que podem atacar no momento em que meu amado maridinho aparece na porta.
É Giovanni Vitali, sua hora finalmente chegou.
— Cadê o Forchhammer? — ele grita da porta.
Olho na direção dos meus seguranças dando a ordem para atirarem com isso o observo correr para dentro de casa.
Saio em disparada atrás dele, matando alguns homens no caminho, sem hesitar.
Eu preciso achar minha mãe com urgência, ou ele poderá matá-la por eu não ter cumprido com nosso acordo. Merda! Eu não tinha pensado dessa forma.
Já dentro da casa, vejo uma escada que dá para duas direções. Não sei para qual lado ir.
Escuto uma movimentação atrás de mim, e por sorte me viro a tempo de não ser atingida. Atiro no homem a minha frente e corro em direção a escada para o lado direito. São tantas portas que não sei por qual começar.
Vou abrindo cada uma e nada, vejo alguns homens meus entrando na sala de estar e isso significa uma coisa: o terreno é nosso.
Faço um sinal com as mãos para eles subirem e seguirem para as portas. Ele tem que está aqui.
A cena parece está se repetindo mais uma vez. A única porta que sobra é a última.
Olho para meus homens mandando me seguirem. Arrombamos a porta e assim que vemos a cena lá dentro. Filho da puta!
Minha mãe está presa em uma cadeira cheia de fios e eu posso apostar que deve ser uma bomba ligada nela.
— Se você atirar em mim ela morre... Tente fazer isso. — ele diz sorrindo. Desgraçado. — Mande seus seguranças abaixarem as armas agora!

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FRAGILE | ✓
RomanceDurante toda minha vida eu sempre ouvi as pessoas falarem sobre o amor, e eu sempre quis viver um, e eu vivi. Um amor leal. Um amor terno. Um amor recíproco. Mas nada na vida é eterno. Se posso afirmar algo com plena certeza é que uma decisão errada...