trinta e dois

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ITÁLIA, PALERMO

VALENTINA MONTANARI

ATUALMENTE.

Ao descer lá pra baixo, posso ver que todos os meus homens estão preparados

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Ao descer lá pra baixo, posso ver que todos os meus homens estão preparados. Mesmo sem saber o que os esperam. Esse plano era algo que eu não pudia expor de forma alguma, afinal, eu não sei quem é o traidor aqui dentro. Só sei que é um dos meus.

Olho para todos, separei em média cinquenta homens, os melhores que tenho para essa missão. Geralmente vão bem menos, então com certeza eles sabem que alguma coisa irá acontecer. Só não sabem o que.

— Eu preciso que cada um aqui dentro dessa sala me escute bem. Hoje não iremos só buscar um carregamento, mas também um rato. Ramirez fez algo muito ruim e homens ruins eu destruo. Então é exatamente isso que iremos fazer hoje. Eu quero que todos estejam atento a tudo. A cada passo e a cada segurança dele. Todos vocês sabem que temos um traidor dentro da máfia, então, se chegarmos lá e ele estiver preparado, eu saberei que foi algum de vocês e eu não hesitarei em meter uma bala no meio da testa de cada um de vocês aqui. Eu não preciso de vocês. Para mim vocês são um monte de merda que eu posso usar e depois jogar fora. Então, tomem cuidado com os próximos passos de vocês. Entenderam? — falo olhando para cada um com meu olhar impassível e distante. Sem demonstrar nada.

Vejo ao longe Adam me olhando com um sorriso.

Todos me respondem abaixando a cabeça em respeito e entendimento ao que eu disse.

Eu sei que estou me arriscando muito. Primeiro porque se o traidor tiver entre um deles, não irão deixar de avisar ao Ramirez e segundo, que posso está caindo em uma emboscada. Mas para tudo eu tenho um plano b.

Espero não precisar usá-lo.

Enquanto entro no meu carro junto com Adam, Pierre vem até onde estou me informar que está surpreso com meu novo plano, mas que está do meu lado, afinal, ele também quer descobrir quem é o filho da puta.

×××

Quando chegamos ao local da entrega, tudo está do jeito que deveria está.

Avisto logo Ramirez com seus homens ao lado de um caminhão, provavelmente com as armas.

Quando desço do carro ele vem em minha direção.

— Olá don, não imaginei que você realmente viesse, estou acostumado a sempre tratar com os subordinados, isso me surpreendeu. — ele fala me dando sua mão para ser apertada.

— Como vai Ramirez? Eu realmente não costumo vim a esse tipo de entrega, mas a sua é muito especial, tive que vim ver tudo com meus próprios olhos. — falo exalando sarcasmo na voz.

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