ITÁLIA, PALERMO
VALENTINA MONTANARI
ATUALMENTE.
Quando ele para o carro na frente do portão percebo que ele sabe o que está rolando lá dentro e eu sinto que talvez meu plano tenha dado errado.
Talvez Derek não tenha conseguido contatar os chefes, ou tenha, e eles estão contra mim. Merda!
Assim que é liberada a entrada, quando passamos pra dentro vejo meu jardim cheio de seguranças mortos e todos são da máfia italiana.
— Eu disse pra você que isso já estava perdido. — ele fala, descendo do carro e indo abrir a porta do outro lado.
— Você ganhou, vai me matar agora? — pergunto, enquanto ele me empurra pra dentro.
Assim que entramos, avisto Petrus e Adam amarrados em um canto da sala.
Quando eles olham pra mim, Adam tenta se levantar mas um segurança o impede.
— Que lindo todos juntos... Fico feliz de poder matar vocês no mesmo dia. — Vitali diz. — Onde está Martin? — ele pergunta a um dos seguranças.
Só pode ser o filho da puta do capo de Portugal.
— Estou aqui... Como vai chefe? — ele diz, vindo na nossa direção.
Desgraçado! Deve ser por isso que ele nunca me respeitava.
— Precisamos conversar. Levem eles lá pra baixo! — ele diz, me empurrando para um dos seus seguranças.
×××
Assim que nos deixam a sós na sala, Adam e Petrus me encaram.
— Sua mãe está bem? — Adam pergunta.
Assim que ele cita ela, meus olhos lacrimejam novamente. A cena de Vitali a matando não sai da minha cabeça.
— Valentina? O que houve? — Petrus me pergunta também.
Eles estão um pouco mais afastados, presos em correntes.
— Ele a matou... — falo tão baixo que é quase impossível de ouvir direito.
— Filho da puta! Eu pensei que fosse dar certo o nosso plano. — Adam diz, decepcionado. — A gente não pode deixar ele vencer assim... Eu deixei algumas armas escondidas aqui. Se a gente conseguir se soltar dá para conseguir chegar até Martin. — ele diz e Petrus apenas nos observa.
— Eu posso tentar me soltar, pra mim é mais fácil. — falo olhando para ele e depois para minha mão. Já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.
Pra mim é bem mais fácil, por ter as mãos mais finas que a deles, facilmente sai pela algema.
— Faça logo, temos que ser rápidos, eles virão logo. — ele diz.
— O que você irá fazer? Não tem como se soltar... — Petrus diz de onde está. Ele não irá gostar nem um pouco de ver eu fazer isso.
Olho pra ele e não digo nada. Apenas faço. E minha vontade é de gritar, por isso, mordo meu ombro para não emitir nem um som. Dor do caralho. Pelo menos a dor física combina com a dor que estou sentindo por dentro.
— Você está louca?— ele praticamente grita e aí minhas lágrimas caem... Não sou tão forte assim.
— Fala baixo! — me levanto de onde estou, indo até eles. — Onde você escondeu as armas? — Pergunto a Adam, Petrus me olha horrorizado. — Já fiz isso várias vezes amore, nesse mundo tudo vale. — falo para ele.
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FRAGILE | ✓
RomanceDurante toda minha vida eu sempre ouvi as pessoas falarem sobre o amor, e eu sempre quis viver um, e eu vivi. Um amor leal. Um amor terno. Um amor recíproco. Mas nada na vida é eterno. Se posso afirmar algo com plena certeza é que uma decisão errada...