𝐒𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨𝐬 𝐞 𝐌𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫𝐚𝐬 - Heyna/Siyoon

unforgettable night

- Heyoon, tem certeza mesmo que não bebeu? - pergunto mais uma vez.

- eu já disse que não, Sina, não bebi nada. - Heyoon fala. - vem. - ela me puxa para o corredor escuro, pessoas dificilmente passavam por ali, mas algumas estavam por lá se pegando.

- o que você vai querer fazer? - pergunto um pouco tonta pelo álcool, assim ela se encosta em um canto da parede e me puxa colando nossos corpos.

- o que você acha? - Heyoon retruca pegando minha mão e levando por baixo de sua saia jeans. - preciso de você, agora. - ela era louca mesmo, haviam pessoas se beijando, se chupando... Muitas coisas mesmo. Heyoon estava chupando meu pescoço e aquilo estava me enlouquecendo, o álcool estava fazendo efeito e junto a excitação vindo como se fosse uma bomba prestes a explodir. - me fode aqui e agora. - Heyoon sussurrou em meu ouvido. - mostra do que você é capaz... - ela passava as unhas em meu ombro sem arranhar. - você bêbada faz loucuras, é tudo o que eu quero agora.

Não consigo pensar em quase nada, Heyoon me excitando, pessoas se comendo a centímetros da gente, nossos amigos um pouco mais à frente, eu oscilava. Até que Heyoon tomou o primeiro comando, ela pegou minha mão e chupou dois dedos, ela sorria maliciosa, sua respiração ofegante, seu corpo se esfregando no meu, ela precisa e eu também precisava. Com meu braço esquerdo abracei a cintura de Heyoon a puxando mais para mim, com a minha mão direita levantei uma de suas pernas, enfiando minha mão dentro da calcinha dela e penetrei dois dedos em sua intimidade, escutava seus gemidos baixos, suas unhas cravadas em meu ombro, ela tentava o máximo não abaixar a perna por mais que não aguentasse mais.

- Sina... Vai.. - ela pedia em sussurro no meu ouvido. - me f-fode. - uma risadinha escapou dela me fazendo ir mais rápido, metia com mais rapidez e ela colocava a mão na boca para abafar os gemidos. - porra...

- cala essa boca. - digo, chupando o pescoço de Heyoon e continuando os movimentos com as mãos, ela não aguentava mais ficar em pé.

- e-u... Oh merda. - ela diz assim que sinto o líquido escorrendo por meus dedos, ela se apoiava em mim tentando voltar a si. - Sina... - ela chama.

- Oi.

- você sensacional. - ela diz selando meus lábios e desce os beijos para o meu pescoço. Assim ajeito a saia de Heyoon para que fique certa em seu corpo e voltamos para os nossos amigos que estavam na mesa conversando, nem perceberam o nosso sumiço. Havia uma pessoa a mais na mesa, o Cris estava junto agora. - amor, estou cansada, acho que já vou. - Heyoon diz.

- sério? Mas logo agora que está tão bom, não vai não... - peço.

- posso dormir na sua casa? - ela pergunta.

- o que??? Claro que pode, Heyoon, agora sim eu boto fé. - digo rindo.

- boba. - ela ri e avisamos o pessoal que já estávamos indo embora, Diarra deu as chaves do carro para Heyoon que iria dirigir.

Heyoon Pov.

Sina e eu saímos da boate caminhamos até o carro e adentramos no veículo, dei partida e saímos dali. Não demorou muito para chegar no hotel naquela madrugada, Sina e eu entramos no apartamento abraçadas, aquela risada era tão gostosa, tudo o que eu preciso é de Sina, ela me trás a felicidade, me trás a vontade de viver.

- amor, eu preciso vomitar e tomar um banho. - Sina fala enquanto tirava seus sapatos, não aguentei e ri.

- tudo bem, vou esperar você. - digo e assim Sina foi para o seu quarto.

Caminho até a cozinha para ver o que tem pra comer, estava morrendo de fome e minha barriga poderia comer o meu fígado com a fome que eu sinto agora. A madrugada foi cheia, o Lamar e tudo, foi a melhor coisa pra mim, esse dia foi especial para todos, que venha os outros dias de luta agora, só de imaginar que a minha mãe está aqui em LA dá até um frio na barriga.
Abro a geladeira e vejo uma vasilha que tinha lasanha, peguei uma colher e sentei na cadeira.

- amor? - Sina apareceu em meu campo de visão. - você não vem?

- sim, já estou indo. - digo terminando a lasanha e correndo até Sina, ela ria. - que linda.

- você que é linda. - puxo Sina para o quarto e tiro minha roupa, ficando só de sutiã e calcinha. - eu estou exausta! - me jogo na cama.

- eu também. - Sina deita ao meu lado, ela me abraçou e me aproximei mais dela. - você é tão cheirosa. - ela diz deixando beijos em meu ombro. - eu te amo.

- você é perfeita e eu também te amo. - sorrio. - obrigado por ser maravilhosa comigo, você tem muito estômago. - dou risadas.

- eu quero uma vida com você. - ela diz. - eu imagino os nossos filhos, Heyoon. - imaginei já como seria ter filhos com Sina, seria a coisa mais cute de todas, but eu não faço idéia do vai acontecer com a gente daqui alguns anos. - você é única coisa que eu quero para o resto da vida, meu amor. - sorrio ao escutar aquelas palavras, era como se ela escutasse os meus pensamentos.

- obrigada, eu nunca vou te deixar, jamais.

- eu também jamais te deixarei, não importa o que aconteça. - Sina fala depositando um beijo em minha bochecha.

Sina pode estar bêbada, talvez nem lembre do que falou no outro dia, mas ainda bem que ela não prometeu que ficaria comigo para sempre, eu tenho tanto medo de me decepcionar ou de decepcionar ela, por mais que eu a ame, eu tenho medo. O amor move montanhas, mas e minha mãe? Ela amou Sina logo de primeira, quando ela souber que estamos juntas ela vai simplesmente querer acabar com tudo, minha mãe é um amor com todos, mas nesse caso ela acabaria com os meus sonhos e me afastaria do meu grande amor. Não entendo o fato das pessoas acharem errado, errado é roubar, matar, enganar alguém só pra se dar bem lá na frente, mas por que amar é tão errado para eles? Amar uma pessoa do mesmo sexo? Confesso que cresci com o pensamento de que homem e homem é a coisa mais errada que existe, mas a Sina, ela me ensinou o significado de que nada é errado só com amor, amando é que se aprende e não importa o sexo de ninguém.
Ela era tão perfeita que mesmo dormindo me ajuda nas dúvidas que existiam na minha cabeça.

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