30. Marcella

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Ele levantou seu olhar do meu ventre ao meus olhos. Eu sorria e não cabia em mim tanta felicidade. Primeiro pela gravidez e porque agora eu sabia que o homem que eu tanto amo sempre me amou. Theo ficou me encarando e eu não consegui assimilar qual tipo de emoção se passava em seus lindos olhos azuis.

Não consegui ficar mais um minuto parada, levantei de seu colo, parando em sua frente. O roupão deslizou ainda deixando a parte da frente do meu corpo desnuda. Meu marido escorregou da poltrona e ficou de joelhos em frente a mim. Segurou meus quadris e plantou um beijo em meu umbigo fazendo-me estremecer toda. As lágrimas, agora de felicidade, vieram com tudo.

- Papai já te ama muito. - ele diz baixinho pra minha barriga.

Sorrio e choro ao mesmo tempo. Theo levanta a cabeça pra me ver, ele está sorrindo e com os olhos marejados. Volta a falar com a minha barriga.

- O papai ama a sua mamãe desde o primeiro dia em que a viu.

Começo a fazer carinho em seus cabelos.

- Ela foi muito difícil, sabe? - eu gargalho. - E muito boba em achar que o papai não a amava. E mais boba ainda em não confiar no amor do papai.

- Acho que nosso filho já entendeu. A mãe dele é uma boba. - Falo fingindo aborrecimento. Ele olha pra mim e sorri.

Theo se voltou para meu ventre.

- É boba sim. Mas é uma boba linda que o papai ama demais. Eu soube desde o primeiro instante que fomos feitos um para o outro. - eu não parava de sorrir. - Eu vou amar a sua mamãe pra sempre e a você também, meu precioso presente. - então beijou meu ventre mais uma vez.

Theo subiu até mim e me beijou com infinita ternura, traduzindo com aquele beijo o que tinha acabado de me dizer.

- Eu também te amei desde o primeiro instante. - falo, emocionada. Meu amor sorri e me beija novamente. - Você está mesmo feliz em ser pai agora?

- Felicidade me define desde que me casei com você, amor. E só aumentou quando você disse que me amava. E agora eu sinto que a felicidade está transbordando por cada poro meu. - minhas lágrimas continuavam. - Mas como isso foi acontecer? Lembro que você estava tomando pílula. - eu sorrio e limpo meu rosto.

- O médico disse que o medicamento que tomei por causa da alergia anulou o efeito do anticoncepcional.

- Fico feliz que aquele dia terível trouxe algo maravilhoso. - diz com emoção.

Com a maior delicadeza do mundo, Theo me colocou na cama ao mesmo tempo que me deixava completamente nua, tirando meu roupão. Ele deitou também e começou a acariciar meu ventre, sempre dizendo que amava o nosso bebê mesmo que ele ainda fosse um minúsculo pontinho. Curtiu muito minha barriga mesmo que ela ainda não desse nenhum sinal de que havia um pequeno embrião ali, cheirava a pele e distribuia beijos pelo meu ventre, mostrando a todo o momento o quanto nos amava.

Então ele deu um último beijo em meu ventre e logo seguiu seu caminha para a minha intimidade. Sinto a umidade de seus lábios se fechando em meu clitóris e lambe devargarzinho, fazendo-me tremer com suas carícias que me atromentavam e me excitavam na mesma medida. Gemo alto, incontrolável.

- Sempre quis ser pai. - ele sussurrou ainda em minha intimidade. - Mas ser pai de um filho da mulher que amo mais que a minha própria vida é divino. Eu te amo, pequena.

Casamento por amor? - FINALIZADOOnde histórias criam vida. Descubra agora