56. Vitto

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Quando eu a vi, fiquei louco pra ir até ela e beijá-la até que ficássemos sem fôlego, carregá-la para o meu hotel e venerar seu corpo inteiro com o meu amor. 

Mas logo apareceu um homem abraçando-a com intimidade

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Mas logo apareceu um homem abraçando-a com intimidade. O ciúme me corroeu. Eu quis ir tirar satisfação. Pra, como um maldito homem das cavernas, marcar território dizendo que ela era minha. Mas como um  caralho de um covarde eu fiquei ali só observando a cena. E quando os dois entraram de mãos dadas no restaurante, eu percebi que a tinha perdido. 

"Estou seguindo em frente. Faça isso também. "

As palavras dela martelaram na minha cabeça. A senhora que estava conversando com Martina passou por mim resmungando.

- Com licença, senhora. - ela olhou pra mim e esperou. - Aquela moça que a senhora estava conversando era... - eu parei querendo que ela completasse.

- Pelo amor de Deus, mais outro querendo tomar o lugar do meu neto. - eu bufa. - Aquela é Martina e ela vai se casar com o meu neto. - saiu resmungando mais.

Então aquele homem era namorado da minha Martina. Bufo de ódio. 

- Como você vai casar, Martina, se já é casada?  - pergunto olhando para o maldito restaurante. - Comigo. Então você seguiu mesmo em frente e eu como um idiota fiquei esperando você.

Saio dali arrependido de ter ido atrás dela. 

- Idiota. Idiota. - bato no volante do carro. 

Sigo para o meu hotel. Pego minha mala e vou até o aeroporto. Não tenho mais nada o que fazer aqui. A minha mulher está namorando com outro. Ela que vá pra o diabo. 

- Se você está seguindo sua vida, vou fazer o mesmo, Martina. 

Vou até a Flórida resolver assuntos das Cantina Colluci. O tempo volta a passar e inúmeras vezes tento esquecer aquela maldita, mas não consigo. Saio com mulheres, mas quando vou beijá-las é somente Martina que eu vejo. Não consigo ir até os finalmente porque broxo só pensando naquela traidora que seguiu com a sua vida me deixando presa a ela. Chegou um momento que eu parei de tentar. Enfiar-me no trabalho era minha única solução. Quando eu trabalhava à exaustão não tinha tempo de pensar nela.

E assim eu fiz. Quase três anos depois as Cantina Colluci tinha expandido às cidades mais importantes dos Estados Unidos: Miami, Nova York, Los Angeles, San Francisco, Chicago. No Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Eu não podia reclamar, os negócios iam melhor que bem. A fotografia, que era a minha paixão, ficou em segundo plano. Mas eu ainda fazia alguns trabalhos, principalmente quando eu estava de férias das Cantinas. Mas até nisso Martina me perseguia. Fui contratado pra fazer umas imagens na Finlândia. No começo não quis ir, mas acabei mudando de ideia.

Casamento por amor? - FINALIZADOOnde histórias criam vida. Descubra agora