Prólogo

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Pov. Renesmee

Sou Renesmee Cullen, tenho 15 anos, mas já aparento ter 18. Não sei se por castigo ou ironia da vida, tenho uma irmã gêmea que se chama Elizabeth.

Dá para perceber que nossa relação não é la das melhores. É muito raro nos ver em momentos fraternais.

Nós somos completamente diferentes, até mesmo fisicamente. Eu tenho cabelos lisos e longos que são loiros dourados como o do meu pai, e meus olhos são da cor dos da minha mãe, castanhos escuros.

Elizabeth tem os cabelos castanhos médio e compridos também, eles são um tom mais claro que o da mamãe não chega ser tão escuro quanto o dela. Eles são lisos na raiz e ondulados nas pontas e seus olhos são cor de mel igual do papai. Fora essa diferença física, eu sou delicada e ela é uma ogra, eu sou simpática e ela é sem noção, antissocial. Eu sou paciente e ela é toda estressadinha e arrogante.

Já está bem evidente que minha irmã é a ovelha negra da família Cullen, claro tem certas coisas que somos parecidas e outras que literalmente não! Mas, admito que meu passatempo preferido é tira-la do sério.

Bom, tirando isso estou realmente animada por estamos de volta a Forks depois de 10 anos, parar poder morar definitivamente e eu não poderia estar mais feliz já que assim fico mais perto de Jacob.

Ele é o meu melhor amigo, passamos praticamente 24 horas grudados, não consigo ficar um dia sem falar com ele ou até mesmo vê-lo, é impossível.

Só tem um problema na nossa relação que se chama: Edward Cullen. Meu pai o odeia definitivamente, e eu não faço ideia do porquê, mas já faz tantos anos que desisti de tentar descobrir a razão da implicância desses dois.

[...]

Pov. Elizabeth

Minha vida é um pesadelo em tempo real. Nunca em um milhão de anos eu teria escolhido ter a vida que tenho.

Viver numa família sobrenatural onde privacidade e liberdade são duas coisas que não existem entre nós, é quase uma morte lenta.

Eu não sei lidar com a minha família e nem com a vida que levamos. E eles também não sabem lidar comigo. Digamos que eu não me encaixe muito bem nos padrões da família Cullen.

Eu me sinto constantemente uma intrusa no meio deles, eles são perfeitos demais, bons demais e eu... Bom, prefiro nem entrar em detalhes.

No momento a única coisa que me agrada ou me distrai são os meus dons. Sim. Eu sou sensitiva, ou seja, sinto qualquer coisa desde emoções vindas das pessoas ou a presença delas a quilômetros de distância. As vezes tenho pressentimentos que podem ser bons ou ruins e sempre servem de alerta. Consigo capitar lembranças do passado como um dejavú meu ou de outra pessoa. 

Ser sensitiva as vezes faz acontecer coisas das quais não estou preparada, como dores de cabeças, imagens sem nexo que surgem na minha mente querendo me indicar algo. Enfim, sou uma caixinha de surpresas, ainda me descobrindo.

Fiquei parecendo uma cigana charlatã descrevendo isso, não é?

Bom eu, meu pai e Alice, atuamos como os guardas da família. Alice sempre de olho no futuro, meu pai sempre de olho nas pessoas e em seus pensamentos em relação a nós, e eu sou praticamente uma bússola ou um radar como diz meu avô. Sinto um problema chegar e já sei de onde ele vem, sei se estão mentindo para mim ou não, ou consigo identificar qualquer tipo de emoção que venha de qualquer pessoa perto de mim. 

Tudo isso ajuda muito quando estamos em apuros.

E sei que ninguém quer saber, mas vou contar mesmo assim. O significado do meu nome, já que o da Renesmee é a junção dos nomes das nossas avós, René e Esmee, o meu foi em homenagem a mãe biológica do meu pai. Elizabeth Masen. Meu pai quis homenageá-la me batizando com ele e homenagear minha própria mãe me dando o segundo nome dela. Então ficou, Elizabeth Marie Cullen. Eu gosto, mas prefiro que me chamem pelo meu apelido.

A Irmã de RenesmeeOnde histórias criam vida. Descubra agora