CAPÍTULO VINTE E OITO.

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28- A ponte da vida pós a morte.

Essa música é maravilhosa, maravilhosamente maravilinda!

A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.

Vinicius de Moraes.

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Nicholas estava parado, batendo um dos pés repetidamente, com os braços cruzados esperando uma resposta.

— Bem, eu estava passando por aqui quando Priscila se esbarrou em mim, ela parece não estar se sentindo muito bem... Talvez esteja febril? —  perguntou colocando a mão em minha testa para verificar minha temperatura então segurei a vontade de rir.

— Não me lembro de você ter se formado em medicina — Nicholas falou sarcasticamente. — Venha Priscila — então me tirou dos braços de Lucien.

— Não é necessário. — falei me soltando de Nicholas. — Eu estou melhor, só foi um mal estar passageiro. — menti — Continue fazendo o que iria fazer, que eu vou para minha sala.

Então olhei para Lucien que estava calado observando tudo, e quando ele percebeu que eu o estava encarando, balançou a cabeça e mordeu os lábios tentando não rir.

— Vamos Nich, você não disse que ia me mostrar a empresa? — Ana Brenda perguntou, e novamente fiquei irritada.

— Mostre a empresa pra ela Nicholas, eu vou pra minha sala. — falei, e logo encarei Lucien que estava de braços cruzados. — Obrigada pela ajuda!
Então caminhei com passos determinados até a minha sala, assim quando entrei fechei a porta, e caminhei até a poltrona e sentei-me.

Liguei o computador, e comecei a atualizar algumas planilhas, mas minha cabeça só ficava aquela imagem de Nicholas ao lado de Ana Brenda.

O ciúme me corroía de uma maneira tão grande que eu não sabia nem como agir, era um misto de tristeza e raiva.

Só de lembrar do que aqueles funcionários estavam falando, e agora iriam dar lugares para falatórios pois ambos provavelmente estavam caminhando pela empresa sorridentes.

Quando o intervalo do almoço chegou, desliguei a tela do computador, e tranquei a porta e caminhei para o refeitório, mas antes de entrar vi que novamente Nicholas estava com Ana Brenda sentados enquanto almoçavam.

Suspirei pesadamente e aproveitei que nenhum deles tinham me visto, girei os calcanhares, e decidi que iria em algum restaurante próximo de lá.

Quando cheguei ao restaurante um garçom veio me atender de imediato, pedi um hambúrguer, e uma Coca-Cola.

Me sentei na mesa esperando o pedido. Esse era o mesmo restaurante que eu havia me encontrado com Connor. E a propósito depois daquele dia ele nunca mais me procurou.

Mas era bem melhor assim!

Enquanto eu esperava o meu pedido meu celular começou a vibrar, olhei para o visor e vi que era Nicholas.

Deixei que chamasse mas não atendi, então ele tentou outras vezes mas eu ignorei enquanto comia meu hambúrguer, e bebia minha coca.

Assim quando terminei fiz o pagamento e voltei para a empresa, fiz o mesmo trajeto, peguei o elevador, e caminhei até minha sala.

REALIDADE PARALELAOnde histórias criam vida. Descubra agora