CAPÍTULO QUARENTA E SETE.

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"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado."

Roberto Shinyashiki.

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Caminhar sobre o tapete vermelho me trazia uma sensação de estar flutuando, e o engraçado que estar de mãos dadas com ele não era tão ruim assim.

O nervosismo me deixava com uma dorzinha de barriga, mas nada que eu pudesse não suportar.

Lucien entregou nossos convites que foram verificados pelo segurança que logo liberou a nossa entrada.

Assim quando adentramos o palacete me sentir transportado para uma cena como se fosse aquele baile onde a cinderela conheceu o príncipe.

Mas o engraçado era que desta vez a cinderela estava entrado acompanhada com a sua fada madrinha, pois sem ele eu jamais poderia estar aqui.

Ele tinha transformado uma gata borralheira em uma mulher irreconhecível.

E eu estava bastante grata!

A arquitetura do saguão rica em detalhes foi feita para impressionar, e definitivamente conseguiu fazer isso.

Estávamos na parte de cima próxima a uma grade no andar de cima que dava para que pudéssemos olhar para a pista de dança que era subterrânea.

Casais dançavam alegremente uma música animada tocada pela orquestra, percorri meus olhos pela extensão do ambiente para ver se encontrava Samantha, mas não a encontrei.

Bem, seria um pouco difícil afinal todos estavam de máscaras.

— O que achou? — Lucien falou em meu ouvido, então eu o encarei com um sorriso de orelha a orelha.

— Me sinto deslocada aqui — respondi envergonhada.

— Não se sinta você nasceu pra isso. — então ele segurou minha mão e começou a caminhar.

— Pra onde estamos indo? — questionei.

— Vamos... — então um dos seguranças interrompeu sua fala, e falou algo que eu não consegui ouvir.

Então Lucien soltou minha mão.

— Você se importaria se eu ficasse ausente por alguns minutos?

Sim, era isso que eu queria responder.

— O que houve? — questionei curiosa.

— A matriarca Wang quer me ver. — falou aparentemente chateado.

— Mas esse baile é de máscaras, como ela sabe que você é você? — questionei.

— Não existe nada que eles não saiba meu amor. — falou sorrindo.

Meu amor...

Balancei a cabeça para que não viessem pensamentos sugestivos em minha mente e suspirei.

— Tudo bem, te espero aqui. — respondi

— Você tem certeza de que vai ficar bem? — ele questionou com um tom de voz preocupado.

— Eu vou sobreviver. — falei sorrindo.

— Vou tentar não demorar... — então ele se foi acompanhado com o segurança, e eu fiquei o observando até a hora que ele desapareceu de minhas vistas.

Fiquei ali no centro da escada olhando as pessoas dançarem animadamente.

Era tão estranho ficar entre tantos desconhecidos em um local que você não está acostumada nem um pouco.

REALIDADE PARALELAOnde histórias criam vida. Descubra agora