Capítulo 22

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Felipe 🎭

Gabriela hoje tava insuportável, tentando me testar só pode.

Subi na moto, logo liguei a mesma e sai de garagem.

Esperei a Gabi fechar o portão e estendi a mão pra ela com o capacete sem olhar pra ela, a mesma pegou e subiu na moto, como já ia arrastar ouvi uma voz feminina falar comigo, quando olhei pro lado era a Nicole.

Nicole: que porra é essa Felipe? -parou do meu lado com as mãos na cintura.

FP: pra você é FP, esqueceu? Pare de gritar pra eu não te meter a mão

Nicole: quem é essa puta, ein? Cê tá me traindo?

Gabi: quem você chamou de puta e gatinha?

FP: podem parar de graça vocês duas, entendeu? Nicole, aquieta o cu na moralzinha, tu nunca passou de mais um putinha.

Sem menos uma resposta arrastei a moto e fui em direção ao restaurante da tia Teresa. Ela era mi amiga da minha mãe nas antiga, me trata bem pra caralho.

Parei a moto em frente o restaurante e a Gabriela desceu.

Gabi: pra quê falar com a guria daquele jeito? -parou na minha frente e tirou o capacete.

FP: me erra Gabriela, to nem um pouco bom com tua cara. -desliguei a moto e desci virado pra ela.

Gabi: cara, tu ameaçou a bater na mina, ta maluco? -revirei os olhos e entrei no restaurante.

Sempre que eu falava algo do tipo ela me dava um sermão enorme, sei muito bem a maioria das palavras. Sei o quão errado é, mas não tolero ninguém falando mais alto que eu ou me desobedecendo.

Passei muito tempo sem encostar a mão em ninguém quando ficava com ela, mais isso acabou e eu voltei a ser eu, do meu jeito e foda-se, não quer apanhar faz as coisas do meu jeito caralho.

Cumprimentei a dona Teresa e fiz o pedido. Ela tinha dito que João ja tinha vazado com o mlq.

Sentei numa mesa com a Gabi, que não sabia do celular.

FP: vai ficar nessa? -puxei o celular da mão dela.

Gabi: o que você quer? -cruzou os braços.

FP: atenção, pode me dar?

Gabi: não quero papo com você, entendeu? Tu deu um puta show de machismo, cismou com minha roupa como se mandasse em mim e ainda ameaçou aquela loira lá. Quantas vezes já conversamos sobre isso?

FP: não vem com essa não, tendeu? -ela passou a mão no rosto.- e eu tentei mudar, entendeu? Tentei mesmo, você viu. Mas aqui as coisas só funcionam assim.

Gabi: nada de resume em violência ou ameaças FP, você pode ser denunciado por isso, sabia? -aumentou o tom.

FP: uau, mais um crime pra minha ficha, não fui preso por tráfico, pro roubo, homicídio e sei lá mais quantas coisas, mas vou ser preso por meter a porrada em putinha barata desse morro.

Gabi: você é um otário mesmo, né?

FP: exato! -me levantei da mesa e peguei a chave em cima da mesma.- coé tia, da comida a essa maluca ai e bota na minha conta, antes de anoitecer passo aqui.

Sai do restaurante e subi na moto, passei numa lanchonete qualquer comprei um pastel e subi pra boca.

Entrei sem falar com ninguém e fui direito pro meu escritório.

Gabriela em irrita pra caralho, esses papo é tão ridículo, coisa de patricinha do asfalto.

Aqui as minas tem que entender, se envolve com bandido quem quer.

Única coisa que não permito é briga com gritaria, chamando atenção e incomodando os outros, falando nisso tenho que resolver o caso do coroa que tá fazendo barraco altas horas da noite com a mulher.

Bolei um e comecei a fumar pra esquecer aqueles bagulhos. Assim que terminei desci pra rua 2 resolver o bagulho.

Por nosso futuro.Onde histórias criam vida. Descubra agora