Capítulo 63

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Rio de Janeiro
Alguns dias depois.

Daniel 🃏

Estava ansioso pra caralho, não via a hora desse carro parar e eu poder ver minha família de novo.

Gabi tava indo lá todo dia, Maria e Victor tavam alternando lá durante a noite e as vezes o Fernando aparecia lá com os papo furado dele.

Victor: iae irmão, tá cansadão, né?!

Daniel: nem é isso mano, tô é ansioso, quero ver minha mulher, o Lucas, até nossa sogra. -nós rimos.

Victor: a coroa é bacana demais, nem entendo o motivo das meninas terem o pé atrás com ela, ta ligado?

Daniel: é pelo fato das brigas delas quando eram mais novas, principalmente quando a Gabi descubriu a gravidez do Lucas.

Victor: aa, to ligado nessa história ai. Aliás tua voz ta mais alta moleque

Daniel: graças a Deus, a dor também amenizou

Victor: daqui a pouco vai ta na bala de novo

Daniel: não vejo a hora né filho -ele riu.- vem cá, Fernando não tá lá não, né?

Victor: seu papai? -debochou.- que eu saiba não, deve tá muito ocupado resolvendo os b.o do FP

Daniel: ele se entregou mesmo?

Victor: ontem de manhã

Daniel: pra mim ai tem coisa viu

Victor: vai saber né

Alguns segundos depois o carro estacionou, o Victor pagou ao motorista e logo nós fomos pra casa.

Victor: chegamo família. -disse após abrir a porta

Claudia: graças a Deus! -veio até nós.- nossa Daniel, como é bom te ver fora daquela maca

Daniel: ta bem acho dona Claudia -abracei ela.- cadê as meninas? e o Lucas?

Claudia: Gabi ta tomando banho, Lucas ta na área brincando com a Maria

Victor: sobe pra ver a dona, vou trazer o Lucas pra sala

Daniel: tranquilo

Claudia: então eu vou colocando a mesa para o almoço.

Victor: só vou buscar o Lucas e venho ajudar a senhora

Subi a escada o mais lento possível na intenção que ela não ouvisse, abri a porta do quarto de visitas onde eu acreditava onde ela estava e o som do chuveiro entregou que ainda estava no banho.

Fechei a porta do quarto e fui até a do banheiro, a voz dela cantando fez meu coração acelerar, não via a hora de abraçar a minha mulher. Mesmo vendo ela todo dia, sei lá, não era a mesma coisa, sabe?

Sentei na cama e passei um tempinho ali esperando, Gabriela demora pra caralho no banho, até parece que gosta.

Assim que a porta do banheiro abriu eu a encarei e comecei a rir da reação dela.

Gabi: caralho, que susto!

Daniel: deu um pulo da porra mané. -levantei ainda dando risada.

Gabi: claro, um homem gostoso desse no me quarto sem eu nem esperar -deu um sorrisinho e veio me abraçar.- tava morta de saudade do teu abraço nego.

Daniel: e tava com saudade de você todinha, não da pra me acostumar te ver só duas horinhas por dia.

Gabi: agora vai ter que me aturar todos os dias

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