Capítulo 57

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Aeroporto de São Paulo.
Meses depois

Gabriela 🍒

Minha vida estava extremamente incrível até essa madrugada.

Agora são exatamente 09:40 da manhã, estou com o Lucas e o Daniel no aeroporto depois de uma ligação da Maria dizendo que nosso pai tinha sofrido um acidente de carro e que estava entre a vida e a morte.

Independente de toda minhas desavenças com ele e minha mãe eu não tenho o direito de não ir lá ajudar.

Daniel: vamos amor, é o nosso embarque.

Fiquei apenas calada e peguei o Lucas no colo junto com uma das nossas malas, fui andando até a parte do embarque e passei por todos os procedimentos necessários.

•••

Algumas horas depois o avião pousou e nós desembarcamos rapidamente, colocar o pé no Rio de Janeiro me trouxe lembranças fortíssimas e um medo enorme do que poderia acontecer daqui pra frente.

Não pretendo ficar mais que o necessário, quero ir embora o mais rápido possível.

Daniel: vida, sua mão ta fria. Se acalma por favor.

Gabi: é difícil, né Daniel?

Daniel: caralho, me desculpa eu só to tentando te ajudar, né Gabriela? -revirei os olhos e comecei a andar ate um taxi que tinha mais pra frente.

Logo percebi duas meninas vindo na nossa direção, específicamente na do Daniel.

Tem gente que realmente não tem noção, né?

...: Delacruz? meu Deus, posso tirar uma foto contigo?

Daniel me olhou e eu apenas peguei o Lucas no colo dele e voltei a andar. Ouvi ele gritar meu nome mas não fiz questão de olhar pra trás, continue andando.

Gabi: bom dia!

Motorista: oi, bom dia! pra onde é a viagem? -disse abrindo a mala do carro.

Gabi: esse hospital aqui -mostrei o nome no celular.

Motorista: a sim, não é tão longe.

Gabi: mas o senhor poderia levar meu namorado e meu filho no Vidigal?

Motorista: só tenho permissão pra chegar até um certo ponto, apartir da entrada não posso mais.

Daniel: Gabi, eu vou pra casa onde venho quando tenho que gravar, em Nilópolis.

Motorista: caraca, tu não é aquele cantor? o Delacruz

Daniel: sou sim -sorriu sem graça.- só tem mais essa mala pra guardar, né?

Motorista: sim sim, você poderia gravar um vídeo pra minha filha? ela é muito sua fã, se chama Poliana.

Daniel: é que... -o interrompi.

Gabi: moço, depois que me deixar no hospital ele vai poder gravar vídeo até pra sua bisavó, mas eu preciso ver meu pai, talvez pela última vez, pode me dar um forcinha, nisso?

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