Capítulo 45

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São Paulo (capital), São Paulo
11:07

Gabriela 🍒

Nesse exato momento eu e a Anna estamos esperando o motorista do marido dela vim nos buscar no aeroporto, gente rica é foda, né?

Enquanto isso o Luquinhas dorme no meu colo, quem estava tão ansioso pra chegar está super cansado.

Anna: chegou, é aquele carro branco ali -ela pega a mala dela e uma minha.-

Fui andando com ela até o carro e eka conferiu se era ele mesmo.

Anna/Gabi: Bom dia. -dissemos em coro para o motorista que descia do carro pra nos ajudar com as malas.

Motorista: bom dia. -sorriu simpático.

Assim que terminou de colocar as malas no fundo do carro, nos entramos e ele começou a dirigir. Enquanto isso a Anna recebia uma ligação, provavelmente desse tal marido dela.

Eu não vou mentir que estou com um pé atrás, por mais que ela me passe o máximo de confiança possível eu estou em outro estado com uma mulher que mal conheço.

Anna: tu acredita que o Filipe já está ai? -me tirou dos meus pensamentos.

Gabi: sério? -ela assentiu.- pelo menos assim eu perco logo essa curiosidade de saber quem é esse homem, tu fala tanto mas nunca vi se quer uma foto dele.

Anna: não? Eu juro que já tinha te mostrado -ela pega o celular e desbloqueia o mesmo, coloca uma foto do Filipe e me mostra.

Gabi: CARALHO ANNA -digo um pouco alto e coloco a mão na boca.- por que tu nunca me disse que é casada com o Filipe Ret??

Anna: ué, você nunca perguntou o "sobrenome" dele -ela riu e fez aspas com as mãos.

Gabi: meu Deus, eu vou ter que chegar na casa de um cara que eu sou fã e fingir a maior naturalidade do mundo -ela riu e eu fiz o mesmo.

Nós continuamos a conversar e em alguns minutos já chegamos na casa, agora que sei quem é o dono disso tudo nem me surpreendi com a estrutura daquila casa, mas era sensacional de lindo.

Com a ajuda do motorista nos tiramos as malas do carro e o Lucas acordou, nós subimos umas escadinha que tinha na frente da casa e enquanto ela parou pra abrir a porta eu segurei o braço dela.

Anna: o que foi?

Gabi: pera aí, tô me preparando emocionalmente -coloquei a mão no peito pra fazer um drama.

Anna: para de ser maluca mulher, tu não sendo daquelas fãs que querem beijar a boca dele ta tudo certo -arquiei a sobrancelha pra ela e a mesma riu.

Gabi: eu tenho uma admiração muito grande pelo trampo dele, isso me impede de sentir qualquer coisa além de carinho, ok?

Anna: eu sei amiga, eu confio em você. -nós rimos.

Ela abriu a porta e nós entramos. Família, se aquela casa ali já era linda por fora, por dentro é simplesmente perfeita, vocês não têm noção.

Anna: deixa as malas ai no cantinho, vou pedir pra Célia levar pros quartos. Vem conhecer o Filipe, ele deve está na área da piscina. -disse andando pela casa.

Peguei na mão do Lucas por medo dele quebrar algo, por mais que ele seja muito educado, a casa tem muita decoração pequena de vidro e se eu estava curiosa querendo pegar, imagine ele.

Fomos andando até a area onde ela disse que ele estava e realmente tava lá, junto com mais dois homens.

Anna: oi amor -deu um selinho nele.- então, essa aqui é a modelo que te falei, a Gabriela.

Ret: iae, satisfação -sorriu simpático e estendeu a mão que eu logo peguei.- a Anna falou super bem de você e com todo respeito do mundo, você realmente é muito bonita.

Anna: eu não disso? Gata pra caralho, gostosa e grandemente educada, tudo que eu precisava na minha vida. -eu apenas ri e antes mesmo que eu falasse algo o Filipe começou a falar.

Ret: mas tu tem que me contar como conseguiu tanta confiança com a dona Estrella, viu? Porque eu sou o que mais bem sabe o quão desconfiada isso aí é, passei 2 anos tentando beijar a boca dessa mulher -nos rimos.- além disso, o maior motivo de as vagas de modelos não estarem preenchidas é porque ela é muito exigente.

Gabi: é muito bom saber que a Anna confia em mim, de verdade mesmo. Eu já estava começando a ajeitar minha vida em Salvador, ir embora do Rio mexeu muito com minha rotina. Enfim, é bom ter a oportunidade de fazer algo que além de me ajudar muito vai me aproximar de uma pessoa são especial quanto ela.

Anna: não fala assim se não eu choro, meu Deus!! -ela veio na minha direção e me abraçou forte.- agora vamos lá me cima vestir um biquíni pra aproveitar um pouco desse sol enquanto o almoço não sai.

Ret: o pequeno pode ficar aqui comigo enquanto cês vão lá? Acho que ele curtiu os caras -fala rindo enquanto se refere ao Lucas que estava conversando com os dois rapazes que também estavam ali.

Eu permiti e disse que se ele aprontasse algo era só me chamar.

Subi para o quarto onde eu iria ficar com o meu filho esses dias, muito lindo cara.

Eu e a Anna vestimos os biquínis e por me senti super insegurança prefiri pôr um short também, aliás, ouvi muito da Anna por isso.

Nós descemos e me deparei com o Filipe e o Lucas conversando super empolgados. Eu achei ele simpático pra caralho, não tem toda aquela marra de bravo que ele passa, ta ligado?
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 Eu achei ele simpático pra caralho, não tem toda aquela marra de bravo que ele passa, ta ligado? ___________________________________

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Filipe Ret, 27 anos.

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