32 - Confiança II

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"Sou tua casa; Tua morada eu sou teu lar; Muda as coisas de lugar"
Elizeu Alves

***

Sei que Felipe e um homem bom, só está ainda muito amargurado pela perda do Pai. Isso é normal, ele se tornou meu melhor amigo, preciso o apoiar.

Em todo momento ele tenta me agradar, não posso o desprezar nem julga-lo.

Entro em casa e vejo minha mãe lavando louça, logo começo a ajudar.

Dona Isabela:

-- E Felipe Querida, foi embora? - ela pergunta me dando um copo, para secar.

Dianna:

-- Sim, ele disse que tinha que se arrumar para o culto hoje. - digo olhando meu reflexo no copo.

Dona Isabela:

-- Ah sim. - ela diz ligando a torneira da pia - Esse rapaz gosta de você, né? - diz me olhando.

Dianna:

-- Está tão óbvio assim?

Dona Isabela:

-- Filha, claro que está. Só não quero que fique confusa entre o Felipe e o Lucas.

Dianna:

-- Claro que não mãe, amo só o Lucas. Vejo Felipe como um amigo, nada demais. - respondo pondo um prato no armário.

Dona Isabela:

-- Você dizia a mesma coisa do Lucas, lembra?

Dianna:

-- Mas Lucas eu sempre amei, só tinha medo de não darmos certo, porque ele era ateu. - explico - Meu sentimentos pelo Lucas e bem mais forte do que pelo Felipe.

Dona Isabela:

-- Desculpa Querida! - diz pondo suas mãos em meu ombros - Só não quero que se machuque.

Dianna:

-- Fica tranquila mãe, eu estou mais que certa dos meu sentimentos, ele pertence somente ao Lucas.

Dona Isabela:

-- Não vai abrir. - diz ela pegando a caixa vermelha, que Felipe havia me dado.

Dianna:

-- Vou sim mãe. Não devia ter aceitado né?

Dona Isabela:

-- Por que? - ela pergunta - Se ele é só um amigo, não há problema nenhum. Afinal, seu aniversário já é semana que vem.

Dianna:

-- Nossa mãe! Esqueci completamente. - digo pegando a caixa de sua mão.

Dona Isabela:

-- Esquecida! - diz ela rindo - Abra logo, estou curiosa.

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