49 - Somente após o altar

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I Pedro 5:6

Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo.

***

Leonardo narrando

Nunca me senti tão mal, estou ainda sem acreditar em tudo que está acontecendo comigo.

Devia ter ouvido meu filho, ele já sabia que Samantha nunca me amou, que ela só queria meu dinheiro.

Lucas saiu daqui revoltado, após saber que foi Samantha que tentou me matar. Nunca vi ele tão triste e decepcionado, sinto que ele queria dar uma chance para confiar em Samantha.

Pelo menos ele e Dianna já estão juntos novamente, pelo menos uma coisa boa.

Dianna está na porta olhando tudo está acontecendo, junto com Liv e Felipe, sua cara de preocupação e inevitável não perceber.

— Está Sr Leonardo, iremos procurá-la. - diz policial pegando o boletim de ocorrência de minhas mãos.

— Obrigado. - agradeço - Quando acha-la quero falar com ela. Por favor! - peço.

— Tudo bem senhor. - concorda - Com licença! - diz se direcionando para porta.

Olho para porta e vejo que Dianna, Liv e Lucas não estão mais lá. A porta se fecha e meus pensamentos focam diretamente na Lais.

Não sei o motivo que estou pensando nela, talvez porque ele me faz lembrar da Helena, afinal Lais e doce, gentil e forte assim como minha esposa falecida.

Esses pensamentos me fazem pegar no sono.

[...]

Acordo e junto sinto as dores no abdômen, olho para janela e sinto o calor do sol queimando meu rosto.

o dia está perfeito para andar, pena que eu não posso sair dessa cama ao menos para olhar para janela.

— Bom dia! Com licença! - diz a doutora abrindo a porta.

— Bom dia doutora! - respondo com um sorriso.

— Perece que senhor está bem melhor, até está sorrindo. - ela diz com simpatia.

— Sim, na verdade estou bem melhor que ontem. - respondo com um sorriso.

— Que bom. - sorri - Vou fazer uma tomografia no Senhor, tudo bem? - pergunta.

— Sim, claro. - eu concordo.

Ela sorri.

— Tenho uma notícia boa para te dar. - ela fala animada.

— O que? - pergunto.

— Dependendo do seu progresso, o senhor pode ter alta essa semana. - diz arrumando a injeção do soro.

— Aí que bom. - digo sorrindo.

— Mas para isso o senhor vai ter que repousar. - diz passando o algodão no meu braço - Isso vai doer um pouco. - ela pega a injeção.

— Tudo bem, eu sei que é para minha melhora.

Ela sorri.

Ela coloca a injeção na aveia, e sinto uma dor aguda mais suportável.

Dianna narrando

Me desperto calmamente, assim que abro os olhos percebo que dormi nós braços de Lucas.

Me levanto e imediatamente meu celular toca.

Ligação on

— Alô, mamãe. - atendo.

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