44 - Desconfiança

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I Tessalonicenses 4:12

Assim, aqueles que não são cristãos os respeitarão, e vocês não precisarão viver às custas de ninguém.

***

Lucas narrando

— O que está acontecendo aqui? - entro estranhando, o jeito que Samantha arrumando o balão de oxigênio.

— Lucas Querido! - ela olha para min nervosa - Eu estava arrumando o balão de oxigênio dele.

— Entendi. - digo ainda desconfiado - Mas deveria chamar uma enfermeira, não acha? - eu me aproximo do meu pai, ele está com curativo no abdômen.

— Tem razão, eu sou uma burra mesmo. - vejo uma lágrima descer do seus olhos.

— Não diga isso, você só queria ajudar. - sorrio - E como ele está? - pergunto voltando a olhar para meu pai.

— O estado é grave ainda, mas os médicos está fazendo de tudo. - ela responde triste.

— Não dá para acreditar no que está acontecendo. - pego na mão dele.

— Não mesmo. - ela chora - Vou faixar você sozinho com ele, eu preciso tomar um ar, ainda estou muito tensa. - ela enxuga as lágrimas.

— Está bem. - aceito - Qualquer novidade te ligo.

— Obrigada! - ela me dá um beijo na testa e sai.

Não sei porque, mas não vejo sinceridade nos olhos dela, algo me diz e sua preocupação não é verdadeira.

Mas eu não posso pensar assim!

Vi suas lágrimas descendo.

Agora preciso só me preocupar com você paizão, meu melhor amigo.

— Por que fizeram isso com Senhor? - choro.

Em meio aos meu soluços, ouço uma voz doce ecoar sobre o quarto.

— Com licença! - diz abrindo a porta - Lucas!

Me levanto e vejo Dianna, mas desta com olhar de preocupação.

Ela imediatamente me abraça, aceito seu abraço e começo a chorar.

— Por que isso está acontecendo? - eu pergunto a ela em meio a soluços.

— Vai ficar tudo bem Lucas, confia em Deus. - ela me consola.

Choro com mais intensidade.

— Eu estou aqui para o que precisar.

— Mesmo tendo terminado comigo? - pergunto me soltando de seu abraço.

— Eu faria isso por qualquer pessoa Lucas, inclusive você. - responde

Eu me fixo em seus olhos doce e sinceros, ela fica envergonhada.

— E ele, melhorou? - pergunta.

— Pelo que Samantha disse, não. - respondo desanimado.

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