51 - O dom do perdão

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Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges.
Salmos 23: 4

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— Eu quero falar com ela, passa o telefone para Dianna!

— Não é necessário isso, se você quiser vê-la livre de mim meu amor, vai ter me dar o suficiente para eu sumir desse país.

Você está completamente louca, depois do que fez, merece ir para cadeia. Que Deus tenha misericórdia de você.

Hahahahah! Deus? Uma coisa que não preciso de jeito nenhum é de Deus. - diz rindo.

— O que está acontecendo? - D. Isa pergunta assustada no mesmo momento Felipe explica.

Já sabe não é Lucas, eu que 15,000 reais, caso contrário diga Adeus a sua namoradinha. - ela desliga.

Ligação off

— Então o que ela disse?! - pergunta D. Isa.

— Ela quer 15.000,00 para o resgate de Dianna. - digo sentindo uma lágrima rolar no rosto - Caso contrário, nem sei o que ela é capaz de fazer.

— Ah não, a minha filha não! - D. Isa chora.

— Calma senhora, iremos resgatar ela. - Felipe a consola.

Meu olhos embaçam mais, meu desejo e sair dessa casa e ir procurar Dianna nem que fosse no pior lugar do mundo.

— Então, ela já chegou? - diz S. Felipe chegando.

— Ainda não meu amor. - D. Isa o abraça - Acabaram de ligar pedindo o resgate. - ela explica.

— Quem é? - pergunta - E quanto eles querem? - ele diz chorando.

— É a minha mãe, me dá vergonha de falar isso. - diz Felipe cabisbaixo.

— Eles querem quinze mil. - choro.

— Meu Deus! O que vamos fazer Rafael? - D. Isa pergunta.

— O único jeito e disposta-los e chamar a polícia. - responde.

— Mas como? - pergunto - Ela pode matar Dianna.

— Já tive uma ideia, só temos que falar com seu pai. - ele responde seguro.

Dianna narrando

[...]

Acordo com uma a luz do sol iluminando toda cama, abro os olhos e percebo que o pesadelo ainda está longe de acabar.

Mesmo com toda essa aflição não deixo de falar com Deus, então me ajoelho na cama e agradeço por mais um dia. Infelizmente a dor nos meus braços presos na cabeceira da cama, está mais visível sentir.

Vejo alguém então entrando no quarto:

— Bom dia meu amor! - diz Renato com uma bandeja com uma xícara e um pão francês.

Fico calada, olho para direita vendo a luz do sol.

— Nossa que garota mal educada, eu trago um café para você e nem me dá ao menos um bom dia. - diz em tom de ironia.

— E como vou comer? Presa desse jeito. - digo grossa.

— Não se preocupe, e te dou na boquinha.

Sinto asco só de imaginar.

— Prefiro ficar com fome. - respondo.

— Nossa, que menina brava. - ele diz colocando a bandeja na cama - Calma princesa, eu irei te soltar. - diz pegando a chave da algemas do bolso.

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