54 - O pedido II

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"Eu vou me lançar em teus braços de amor e ganhar meu tempo em teus braços de amor"
Isadora Pompeo

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Isso rasga meu coração por dentro, não estou preparada para me despedir de Felipe, mas eu o intendo.

- Eu te amo! - digo sentindo um lágrima descendo em meu rosto.

Ele continua me encarando, mas vejo um sorriso nascer em seu rosto, ele volta a se aproximar de mim com olhar terno.

— Eu também, mas não e o mesmo que você sente. - diz dando um beijo suave em minha testa.

Dou um pequeno sorriso e uma lágrima rola em meu rosto, com seus dedos ele enxuga.

— Adeus. - finalmente sai.

Felipe narrando

Foi difícil dizer adeus para Dianna, mas foi necessário. Ela precisa ser feliz com Lucas, já atrapalhei muito a vida deles.

Agora vou começar a minha vida do zero, foi difícil dizer adeus também para faculdade e dos meus amigos.

— Felipe. - diz Lucas ao me ver na saída do hospital - Soube que irá embora, porquê? - pergunta.

— Sim Lucas. - confirmo - Olha eu amo o Brasil, mas eu preciso distrair minha cabeça dessa loucura que virou a minha vida.

— Entendo. - ele acente - Mas você tem eu, Dianna e nossos amigos.

— Eu sei cara, e eu agradeço imensamente por todo. - ponho a mão em seu ombro - Mas eu preciso refazer minha vida.

Ele sorri.

— Tudo bem cara, mas não se esquece de nois. - ele me abraça.

— Nunca irei esquecer, vocês são incríveis. - um sorriso nasce meu rosto - Não esqueça de me chamar para o casamento seu com a Dianna.

— Pode deixar mano, jamais esquecerei de você. - sorri.

— Adeus mano, se cuida. - me afasto.

— Adeus, boa viagem.

Dou as costas e me direciono para o táxi.

Ao chegar no meu apartamento, vou direto para meu quarto, minha mala está encima da cama, olho para uma pequena cômoda e pego o porta retrato de meu pai, o olho atentamente.

— Sempre sentirei sua falta pai. - digo com sentindo uma lágrima em meu rosto.

Pego a mala e me dirigo para porta da frente, me viro para a direção da sala onde pode ver cada canto do apartamento.

— Adeus doce lar. - dou as costas e vou.

— Não vai se despedir de mim mesmo? - diz Gabi em frente so elevador.

— Desculpe, pensei que nem queria mais olhar na minha cara. - digo cabisbaixo.

— Felipe dependente de qualquer coisa, eu sempre serei sua amiga. - ela me abraça.

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