4 - Últimas promessas

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"Creio que tu és a cura, creio que és tudo para mim. Jesus eu preciso de ti..."
Gabriela Rocha

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Nesse momento percebo que Lucas, está abrindo seu coração para Deus, nem posso acreditar, fico feliz por ele.

Enquanto estava com ele um sentimento forte entra dentro de mim, Lucas me faz tão bem é um amigo de verdade, nunca havíamos conversado sobre Deus, mas dessa vez estamos mais próximos.

Estamos nos olhando fixamente, até que Lucas desvia os olhos para minha boca, fiquei paralisada, sentia a respiração dele mais perto.

Quando ele estava encostando seu lábios nos meus, levanto bruscamente.

- Bom já está tarde né? - falo tentando inverter a situação - Preciso ir gigante - falo sorrindo.

- Já! Mas você ficou pouco tempo. Não é justo. - fala triste.

- Não senhor, estamos dês das 12:00, já é 15:00 - digo apontando para o relógio.

- Tem razão, e que com você comigo o tempo passa tão rápido - fala olhando para mim.

- Lucas não me olha assim, fico com vergonha - falo olhando para um rosa ao meu lado.

- Assim como? - fala pegando a rosa do chão - Você fica ainda mais linda assim, toda vermelha. - diz colocando a rosa atrás da minha orelha.

- Você e demais Lucas. Obrigada! - digo dando um abraço - Mas preciso ir mesmo, até mais.

- Tudo bem tchau baixinha. - diz me dando um beijo na bochecha, ele se aproxima do meu ouvido e diz - Eu te amo.

- Lucas - digo aparentando estar brava - Eu também te amo como um amigo. Tchau meu gigante - digo, indo em direção a saída do parque.

- Sei como amigo - diz irônico - Tchau baixinha.

O momento que eu passei com Lucas foi muito bom, mas sinto que me sentimentos estão confusos. Acredito que o que eu sinto pelo Lucas não e apenas amizade, é um sentimento forte que nunca senti antes. Aí meu Deus! Será que estou apaixonada?

Não é possível não posso me apaixonar por Lucas, temos crenças diferentes, nem posso me precipitar, preciso falar com Deus.

Fiquei com esses pensamentos até chegar em casa. Depois de umas horas já estava no meu quarto compondo umas músicas, não estava me concentrando direito, estava pensando nos meus sentimentos por Lucas, então decido orar.

Dobro meus joelhos, e começo a falar tudo para Deus:

- Meu pai, eis me aqui novamente e tua presença.
Senhor estou muito confusa, eu oro por esse sentimento que sinto por Lucas, me de sabedoria para não me machucar.

Depois de orar, me senti mais calma. Então acabei adormecendo.

Amanheceu, estava um dia com um clima pesado e chuvoso, desci então para tomar um café. Logo encontro minha mãe e minha irmã na mesa.

- Bom dia flor do dia! - diz minha irmã, com uma torrada na boca.

- Bom dia filha, dormiu bem? - pergunta D. Isabella.

- Bom dia meu amores! - digo dando beijo nas duas - Sim mãe, nossa o tempo mudou de repente. - comento.

- Sim, parece que vai ser a semana toda assim. - diz minha mãe triste.

Pego então uma xícara e faço um café com leite, enquanto minha mãe saia pra levar minha irmã na escola:

- Mãe não quer que eu leve a Janaína?  - pergunto.

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