Ó SENHOR Deus, escuta-me e responde-me, pois estou fraco e necessitado!
Salmos 86:1
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Flashback de Giovana on
Depois de chegar em casa do curso, vejo minha mãe chorando. Logo me aproximo para perguntar o que estava acontecendo:
— Mãe o que houve - digo levantando seu rosto em minha direção, vejo seu olho roxo - Não acredito que aquele nojento te bateu de novo! - digo em tom alto.
— Fica quieta filha, ele ainda está aqui. - ela disse com medo.
De repente sinto passos vindo em nossa direção, olho para trás e vejo aquele monstro.
— Nojento? Foi disso que você me chamou vadia? - colocou a mão em meu braço com força.
— É isso mesmo, você não passa de um verme - senti os olhos dele completo de ódio, ele levanta a mão para me bater e logo minha mãe interfere.
— Não! Você pode bater em mim, mas na minha filha você não vai encostar um dedo - ela diz, se colando na frente dele.
-- Sua vadia, eu bato nela e em você. Vocês não se passam de umas vagabundas. Desgraçadas! - ele exclama alto.
Após isso a discussão ficou mais séria, então ele pegou uma arma em uma gaveta. Logo ouço um disparo.
Num piscar de olhos vejo minha mãe atirada no chão, com a bala em sua barriga. Meu coração dispara, sinto como se meu chão tivesse desabado.
— Droga! O que eu fiz? - ele diz aparentando arrependimento.
— E agora você vai me matar também? - digo abraçando minha mãe, atirada no chão.
— Olha sua vadia, eu poderia te matar agora mas não irei fazer isso - ele diz me levantando pelo braço. - Então você vai ficar de bico fechado, vou dar um fora daqui.
— Não você vai para cadeia, seu verme - digo dando um tapa em sua cara - Você matou minha mãe! - grito alto.
— Se você me denunciar, você vai fazer companhia pra sua mãe. Então bico fechado - ele coloca o dedo em meus lábios, como um sinal de silêncio.
Eu estava com tanto medo, que acabei concordando. Ele pegou algumas roupas e se mandou.
Assim que ele saiu, liguei para ambulância, eles demoram uns 5 minutos.
Assim que cheguei no hospital, fiquei sabendo que o estado da minha mãe era gravíssimo. Fiquei a madrugada inteira no hospital.
Era quase onze horas, quando sinto alguém me chamar:
— Olá, bom dia! Você e filha de Lais Oliveira? - diz uma doutora.
— Sim, como minha mãe está? - digo aflita.
— Giovana, fizemos uma cirurgia nela, foi um sucesso, só estamos esperando ela reagir. Porém o estado dela e grave.
Senti meu mundo cair, estava aflita.
— Aí meus Deus! Ela tem que ficar bem doutora - digo ainda com a lágrimas nós olhos.
— Esse é o meu desejo, estamos fazendo o possível. - diz colocando as mãos no meu ombro - Vim aqui para perguntar se não quer vê-la? - ela pergunta.
— Sim, eu preciso.
Então ela me direcionou para quarto, logo quando ela abri a porta do quarto, vejo minha mãe desacordada
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O Primeiro Amor
SpiritualQuando se fala do "Primeiro Amor" logo pensamos em um relacionamento entre um homem mulher, aquela coisa clichê que adolescentes, não é? Mas o primeiro amor que eu conheci não foi nenhum príncipe, na verdade se trata de alguém perfeito como um prínc...