53 - A despedida

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Efésios 2:6
Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com ele no mundo celestial.

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Dianna narrando

Sinto meus olhos pesados, mas consigo abrir devagar, ouço várias vozes ao meu redor, mas a únicas pessoas que vejo em minha frente é Lucas e meu pai, abro um breve sorriso.

- O que está acontecendo? - sussurro.

- Meu amor, vamos tirar você daqui. - ouço Lucas dizer.

Não consigo manter meus olhos abertos, os fecho novamente caindo mais uma vez em sono profundo.

[...]

Abro novamente meus olhos, desta vez os sinto mais leves. Em meios a minha visão embaça, estando em bruços, vejo um teto branco, olho para minha esquerda e vejo meu braço ligado a uma bolsa de sangue.

Estou em um hospital, aos poucos estou me lembrando do pesadelo que vivi, nós últimos dois dias.

- Olá, bom dia! - diz uma enfermeira entrando - Que bom que já acordou. - ela sorri.

- O que aconteceu comigo? - pergunto, mas logo me toco que não a cumprimentei devidamente - Perdão. Bom dia! - dou um breve sorriso - E que estou muito confusa.

- Não se preocupe, depois de todo que passou, não seria estranho se sentisse assim. - ela diz medindo minha febre - Mas respondendo sua pergunta, você foi envenenada, sorte que essa substância só afetou seu sangue, foi preciso fazer uma transfusão. - ele responde.

- Entendi. Quem foi que me doou sangue? - pergunto curiosa.

- Eu não tenho certeza, quem tem esse tipo de informação é o doutor que te atendeu, mas tenho quase certeza que foi um garoto chamado Felipe.

- Eu sei quem é. - sorrio - Aonde ele está? - pergunto - Preciso agradecer.

- Ele esteve aqui ontem a noite, para transfusão. - responde - Ele estava muito preocupado com você, da para ver que é uma menina muito amada. - ele sorri.

- Sim, fico feliz em saber disso. - sorrio.

- Bem vou te deixar um pouco sozinha, vou dizer ao médico que você já está acordada. - diz ele indo em direção a porta.

- Está bem, obrigada! - agradeço.

Ela sai com um sorriso.

Olho ao meu redor e do nada toda as lembranças nostálgicas vem a minha cabeça, começo a me lembrar de minha família, no dia da formatura da escola ano passado, quando Lucas me pediu em namoro e quando conheci Felipe.

Nisso alguns minutos passam, então vejo a porta se mover, olho para sua direção e meus olhos brilham só ver Lucas com as mão escondidas.

- Oi. - digo com um sorriso no rosto.

- Nem acredito que você está viva, e de volta. - ele sorri vindo em minha direção.

- Senta aqui. - digo olhando para a cama.

Ele se senta, e me olha.

Seu olhar é de amor e ternura.

- O que está escondendo aí? - pergunta olhando para suas mãos, que estão escondida em suas costas.

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